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Sábado, 29 de Maio de 2010
Ao estar a falar em coleccionismo de máquinas fotográficas, não quero deixar passar a ocasião, sem escrever umas linhas sobre o Herculano Pires, um amigo de longa data, que não ficou indiferente ao tocarmos no assunto.
Pastor de profissão e, que nos seus poucos tempos livres cuida da sua mini colecção de máquinas antigas.
E onde podemos encontrar este coleccionar de gado e de imagens? Pois em Segirei, como não poderia deixar de ser.
Visitem também o Blog da nossa amiga Tânia Oliveira para conhecer as maravilhas que por lá se escondem. Poderão fazê-lo através da ligação disponível na barra lateral ou pelo endereçohttp://segirei.blogs.sapo.pt/. Vale a pena.
A ovelha (Ovis aries) que pode ser chamado no masculino por carneiro e quando pequeno como cordeiro, anho ou borrego, é um mamífero ruminante bovídeo da sub-família Caprinae, que também inclui a cabra.
É um animal de enorme importância econômica como fonte de carne, laticínios, lã e couro. Criado em cativeiro em todos os continentes, a ovelha foi domesticada na Idade do Bronze a partir do muflão (Ovis orientalis), que vive actualmente nas montanhas da Turquia e Iraque.
As ovelhas são, quase sempre, criadas em rebanhos. O manejo é bastante trabalhoso, seja pelo fato de se tratar de um rebanho grande, ou por serem animais sensíveis. Nas regiões mais frias, como no sul do Brasil, o cuidado com as crias recém-nascidas deve ser intenso, já que a época de partos coincide com os meses de inverno, quando se tratar de raças que possuem estacionalidade reprodutiva.
Além do frio, os criadores devem atentar para raposas e outros predadores, que cercam as fêmeas e roubam-lhes os filhotes. A lã, retirada no início do verão, importante fonte de renda para o criador, torna a crescer, garantindo ao animal a sua própria defesa ao frio.
Basicamente, a ovelha (fêmea) é um animal dócil, e sem nenhum mecanismo natural de defesa; o que deve ter influenciado para, na cultura popular, estar associada à ideia de inocência. No caso dos carneiros (machos) é necessária alguma precaução com alguns animais mais agressivos, pois estes podem usar as astes de forma perigosa.
Olá Geno,
Mais um bom texto. Neste caso tenho a dizer que a lã ninguém a quer e as peles não pagam o transporte para a feira. A vida de pastor, ao contrário daquilo que muita gente pensa, é complicada. Não há fins de semana, nem feriados, nem dias Santos, nem de frio, nem de chuva, nem de neve.
Qualquer dia farei um post mais alargado.
Obrigado. Um abraço,
Berto
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