É simples de perceber que sem a ajuda de muita gente amiga seria impossível a realização deste trabalho. Todos eles vão receber agradecimentos, embora sejam sempre poucos em relação à ajuda que me prestaram.
Fica também um agradecimento especial ao Luís Montalvão Cunha, com quem tenho trocado informação e gere o blog: http://velhariasdoluis.blogspot.com que no meu entender é excelente. Vamos então aos agradecimentos.
Nota: A reunião da AMA prevista para esta semana, ficou adiada para a próxima Quarta-feira, por incompatibilidade de agendas. A partir dessa data, ser-me-á transmitido se e quando as revistas "Altares Vazios...." estarão disponíveis, informação que disponibilizarei de imediato a quem interesse.
Sempre pensei que após a notificação do SEPNA-GNR, obrigando a CMC à remoção dos resíduos da Mina e de Vale Salgueiro (esgotos e terrenos poluídos), poderia estar já hoje a dar a boa notícia de que já tinham cumprido com essa obrigação. Pois, parece que ainda não é desta.
Como diz um amigo meu, lá vou voltar a ser alvo de chacota. Pois digo eu, lá terá que ser.
Hoje, fui almoçar com os meus pais (sempre que posso vou lá) e quando ia a entrar para casa, vejo pelo retrovisor uma carrinha a entrar na Mina. Difícil não será imaginar o que foi lá fazer.
Deve ter entrado por volta das 12.15 e saiu às 12.23 hora da última foto. Na primeira já tinham o lixo descarregado.
Bem, acho que não preciso de dizer mais nada, quem pode, pode.
Dei conhecimento à Junta de Freguesia, remetendo-lhes as fotos, bem como ao SEPNA-GNR.
Depois dos achados que vimos ontem, queria solicitar a quem eventualmente tenha ou saiba quem tenha algum objecto pertencente ao Solar ou à Capela de Santa Rita, que me contacte por telefone ou mail ou em casa e, eu garanto-lhes total anonimato.
Pode ser qualquer tipo de peça, pequena ou grande e por mais insignificante que pareça ser, pode ser muito importante. Por exemplo, um simples papel escrito a mão, um envelope, pedaços de madeira com inscrições, roupas, todo o tipo de utensílios, etc...
Eu apenas pretendo fazer o registo fotográfico desses objectos, tal como aqueles que constam da página 17.
Agora vamos ver as imagens que graças ao nosso amigo Carlos Félix ainda existem.
(Continua...)
Estamos no mês delas e ainda que um pouco atrasadas, talvez pelas chuvas, frio e geadas, já começam a abundar na paisagem da nossa Aldeia.
Mais uma vez vou ser "obrigado" a publicar as fotos do meu ajudante mais fiel.
Ontem pela manhã aproveitamos para tirar umas fotografias às flores que nesta época abundam nos campos, mas também nos jardins mais cuidados.
Assim recebi do Tiago informações precisas sobre o quando e como devia publicar as fotos.
Algumas delas são silvestres, às restantes pertencem ao jardim da Capela de Nossa Senhora da Portela, que recebem os cuidados da Sra. Eugénia Bernardo.
Continuando com a Capela de Santa Rita, vamos agora abordar os achados, que descobrimos ao longo da nossa pesquisa.
Na página 17, na legenda das primeiras fotografias, onde se lê "Espécie de chapéu", deverá ler-se "Corporal, pala ou véu de cálice".
Nota: Se alguém estiver na posse de algum objecto, por insignificante que possa parecer, que tenha pertencido ao Solar dos Montalvões ou à Capela de Santa Rita que entre em contacto comigo. O local será a determinar consoante esse(s) objecto(s) esteja(m) na Aldeia ou não. O interesse é meramente fotográfico e comprometo-me a manter o anonimato. Desde já agradeço qualquer contacto.
(Continua...)
No dia 13, dia em que o texto já estava a ser impresso, em conversa com o Carlos Nepumoceno, um dos nossos amigos e conterrâneo, fez me saber que tinha fotografias do altar da Capela de Santa Rita quase intacta, ainda que já tivessem sido iniciadas as pilhagens.
Mesmo assim, solicitei-lhe poder digitalizar as fotografias e ele disponibilizou-se desde logo a permitir-me fazê-lo, pelo que lhe agradeço imenso. Obrigado Carlos.
Eu agora deixaria apenas uma pergunta.
O que merecem todos os responsáveis (e ajudantes) que tendo a seu cargo a Capela de Santa Rita e, que não esqueçamos, foi adquirida com dinheiros públicos, permitiram e continuam a permitir que tenha passado de um templo cuja riqueza podemos apenas imaginar a partir das fotos cedidas pelo Carlos, ao estado de degradação e de nudez em que se encontra actualmente?
Eu sei a resposta, porque a pergunta é apenas retórica, mas antes que me voltem a chamar de odioso, rancoroso, raivoso, etc..., prefiro ouvir a dos outros. Isto se alguém se atrever.
Ficam as imagens cedidas pelo Carlos para poderem comparar com as actuais do post anterior.
A Capela de Santa Rita, embora seja uma daquelas que apresenta um estado de degradação e abandono mais elevado, foi a que me levou a mais descobertas. Tal como nos anteriores capítulos, agradeço qualquer comentário, correcção ou lacuna que possa existir.
Para mais logo, fica prometida a publicação de mais umas fotografias sobre a capela, que não chegaram a tempo da impressão, mas que vêm mesmo a calhar, nesta parte do texto. Bom Domingo para todos.
(Continua...)
Hoje é a vez da Capela de Nossa Senhora do Rosário. Deixem os vossos comentários, opiniões e lacunas que concerteza existirão. Obrigado.
Recebi de novo um mail do nosso amigo e seguidor Luís Montalvão (http://velhariasdoluis.blogspot.com/), relativamente à tentativa de levarem a "ara circense", alertando-me para uma pequena correcção, que mais uma vez agradeço e passo a transcrever: "Tentaram retirar a célebre "ara circence" e levá-la para um museu fora da região muito antes do 25 de Abril, no tempo em que o Liberal Sampaio era vivo. O meu trisavô estava consciente do valor patrimonial da obra e usou o seu prestígio junto da população para amotiná-la e evitar a sua saída de Outeiro Seco. Esses episódios são contados no boletim da Casa de Cultura de Outeiro Seco, de Nov. de 1990, no artigo Ara Circence, assinado por Firmino Aires. Este autor por sua vez leu essas informações em Mário Cardoso, na obra Algumas inscrições Lusitano-romanas da região de Chaves."
(Continua...)
Hoje estou bastante satisfeito.
O primeiro post deste blog foi publicado dia 8 às 20.10, ou seja, hoje faz uma semana que está em funcionamento, sem que tenha sido divulgado em nenhum blog.
Mesmo assim, o número de visitas em uma semana, já supera as 1000, muito mais do que eu esperava alcançar.
Muito obrigado a todos aqueles que por gostarem ou por simples curiosidade visitaram este blog.
Pois continuem a visitar-me porque o meu "plano de acção" e objectivos, não se desviarão daquilo a que me propus, dizer a verdade em defesa da Aldeia, ainda que a alguns lhes custe a engolir.
E como a vida se renova a cada dia, fica um pássaro já desaninhado.
Quero aqui referir que já tive uma reclamação muito séria. O único colaborador fotógrafo, quero dizer profissional (meu sobrinho e afilhado Tiago de 5 anos), já questionou, o porquê de não ter publicado nenhuma fotografia tirada por ele e ameaçou abandonar-me e deixar-me desamparado.
A única solução que vislumbro é fazer um slide com fotos dele. De todas formas, não vão destoar, porque às vezes é bem melhor que eu.
Aqui fica então um slide com uma miscelânea de fotos tiradas por ele, com excepção, claro está, daquela em que ele aparece.
A Rôla, a nossa burreca, na altura das fotos, estava bastante doente. Neste momento, já se encontra melhor e um dia destes faremos um post dedicado exclusivamente a ela.
Nesta segunda parte do texto vamos abordar a Capela de Nossa Senhora da Portela.
MUITO IMPORTANTE: Já entreguei pessoalmente ao meu Tio Manuel Ferrador, os 60 exemplares do texto, para a AMA - Associação Mãos Amigas, para quem estiver interessado e dar o seu contributo, poder adquirí-los através de um simples donativo, cuja receita que reverterá integralmente para a ajuda da construção do Lar.
No entanto, a sua disponibilização ao público, está pendente de uma reunião da AMA a efectuar durante a próxima semana.
Logo que me transmitam o dia, será aqui divulgado.
Muito obrigado pela parte que me toca e estou certo que a AMA também agradecerá.
Como nota de rodapé deixo aqui uma informação que recebi via mail do nosso amigo Luís Montalvão (http://velhariasdoluis.blogspot.com/), ao qual desde já agradeço, em que para além das pessoas que refiro no texto, também se encontrariam sepultados na Capela de Nossa Senhora da Portela, vários dos seus antepassados, nomeadamente, irmãos da sua trisavó Maria do Espírito Santo (mãe do Dr. José Maria Ferreira Montalvão), que se encontra sepultada na Capela de Santa Rita.
(Continua...)
Estando no mês de Maria e celebrando-se hoje o dia de Nossa Senhora e do Seu aparecimento em Fátima aos pastorinhos, achei oportuno lançar esta série de posts que fazem parte de um texto sobre três das Capelas que pertencem ao património da nossa Aldeia.
Pelo menos, é de longe preferível a ter de falar dos custos associados à visita Papal ao nosso país e ao corte do subsídio de Natal que parece estar associado à cobertura dessas mesmas despesas ou, ainda, no corte geral de 5% em todos os salários.
Mas sendo o Vaticano um Estado pobre, que tal como Fátima vivem das dádivas e do negócio que se instalou, todos temos de contribuir.
Se Jesus Cristo voltasse teria por certo de expulsar de novo os vendilhões dos templos, porque acho que não foi bem esta a doutrina que ele nos deixou.
O texto dos "Altares Vazios..." foi completamente imprevisto. Comecei a tirar fotos ao exterior das Capelas e, um certo dia, um dos seus zeladores teve a amabilidade de me convidar a entrar. Depois..., bem, depois foi a curiosidade e o resultado é aquele que vos apresentarei nos próximos dias.
Também mandei imprimir alguns exemplares, que paguei do meu bolso e, que distribuirei pelas pessoas que me ajudaram, me forneceram informações, por amigos e familiares.
É mais que provável que o texto não agrade a todos, mas cá estarei para receber os vossos comentários.
MUITO IMPORTANTE: Os exemplares sobrantes vão ser doados à AMA - Associação Mãos Amigas e quem estiver interessado, poderá adquirí-los através de um simples donativo que reverterá integralmente para a ajuda da construção do Lar.
Grão a grão enche a galinha o papo. Vamos todos ajudar.
Embora já estejam impressos, julgo que a partir do fim de semana, quem estiver interessado e quiser dar o seu contributo, se poderá dirigir à AMA.
Muito obrigado pela parte que me toca e estou certo que a AMA também agradecerá.
(Continua...)
Descobri com este blog que os posts são como as cerejas, ao publicarmos um, os restantes encadeiam-se uns nos outros, todos com pressa de sair. Mas há prioridades a cumprir.
O mesmo acontece com as verdades e as mentiras, quem as diz, acaba por não se aperceber da carruagem que está a puxar.
E o mesmo acontece quando falamos em melhorar o ambiente, todos estamos de acordo com esse nobre fim, mas poucos se manifestam a esse respeito, como se tivessem "medo" de estar a "incomodar" os responsáveis de tanta imundice. Parece que foi o que aconteceu com os posts de ontem e de hoje, mas como se costuma dizer, cada um pensa para si.
Eu continuarei a manter a Aldeia informada, dos avanços ou retrocessos, caso a CMC cumpra ou não as imposições do SEPNA-GNR.
Agora, voltamos às cerejas, que este ano não tiveram a ajuda do sol para madurarem e terem a doçura característica. Os últimos dias de chuva têm dificultado esse processo e ficam cheias de água, ao ponto de "racharem", mas, como se pode ver nas fotos, já apareceram os primeiros frutos vermelhos e, já começaram a ser "atacados" pela passarada.
Estas cerejas pertencem ao Zé Anjos (Sargento), que não estava em casa, mas que por certo não se irá importar que eu lhe tenha "roubado" estas fotos.
Assim sendo, para aliviar o "stress" causado pelos anteriores posts, segue este com as primeiras cerejas, sendo também uma forma de vos preparar para o post de amanhã e dos dias seguintes.
Se o tema do lixo da Mina, que foi abordado ontem, é uma preocupação para a Aldeia, os esgotos que correm a céu aberto em Vale Salgueiro, mesmo por baixo dos pavilhões do mercado abastecedor, não o é menos devido ao nível de contaminação das águas e às infiltrações.
Os esgotos são lançados directamente numa linha de água que provêm de uma nascente que existia no terreno do Sr. Manuel Félix, junto à vinha do meu avô João Alferes. Quem conhece aqueles terrenos sabe a quantidade de água que eles acumulam no seu subsolo.
Ainda alguém se recorda de como era Vale Salgueiro? Com as suas águas límpidas, o verdejar dos seus lameiros, os seus vinhedos, etc..., pois tudo isso foi destruído, para dar lugar a prejuízos acumulados, aos quais eles chamam "desenvolvimento sustentável". Deviam acrescentar "pelos impostos dos contribuintes".
Mesmo com a destruição causada pela suposta "boa gestão" do elenco camarário, ainda é possível reconhecer alguns limites dos terrenos.
Este tema, tal como o anterior, também foi transmitido ao Ex-Presidente da Junta de Freguesia de Outeiro Seco (por mail e com fotografias), ao Sr. João Batista e ao Sr. França (pessoalmente, por cartas registadas, por mail e também com fotografias e até por mensagens de telemóvel).
Claro que tanto fez expor-lhes a situação a eles como ao muro do vizinho. A única coisa que o Sr. João Batista me disse, no seu gabinete e, penso que não irá desmentí-lo porque estava o Sr. França presente, é que iria lá colocar uma mini ETAR (ou qualquer coisa parecida), enquanto não se resolvesse a situação das condutas, mas até hoje... possivelmente não teve tempo, afinal só passaram 4 ou 5 anos.
O maior problema com os esgotos é a contaminação da linha de água e por sua vez de todos os terrenos por onde passa.
A carta que ontem apresentei do SEPNA-GNR, também se refere aos esgotos em Vale Salgueiro, mas não refere se a CMC é obrigada a fazer análises aos terrenos por onde passa a linha de água e a descontaminá-los, caso os resultados sejam positivos, referindo apenas que a CMC foi notificada para remover os resíduos em causa, referindo-se a estes e aos da Mina.
Entretanto já voltei a colocar essas questões e aguardo resposta que disponibilizarei aqui logo que chegue.
A actual Junta de Freguesia também tinha recebido com anterioridade fotografias quer dos esgotos, quer do impacto dos mesmos nos terrenos a jusante do IP3/A24, onde são visíveis garrafas de óleo queimado, espuma característica de água poluída, lixo de toda a espécie, árvores mortas e outras que começam a morrer, etc..., tudo apontando para a contaminação dos terrenos.
E claro, o cheiro que se faz sentir a mais de 1 km, mas esse, infelizmente, ainda não se fixa às fotografias, senão as fotos de rosas, seriam mais vendáveis do que qualquer perfume.
É importante referir que para o caudal dos esgotos concorrem os afluentes de duas empresas que, caso não tenham sistemas de depuração das suas águas residuais, contribuem significativamente para o aumento da poluição, são elas, uma empresa de alambiques e outra de biodiesel.
As fotos seguintes mostram bem até onde podem chegar a expandir-se os esgotos. Claro está que não se vê o resto mais para sul, mas podem imaginar se lhes disser que se juntam mais duas linhas de água.
Há uns tempos atrás, não sei precisar quando, porque o mais certo é ter sido há mais de um ano, andou por aí uma suposta empresa que dizia designar-se "Nível" e, que ainda chegou a enviar uma carta aos proprietários dos terrenos, tratando-os como se fossem ignorantes, mas por outras palavras, pelos preços que oferecia para ocupar os terrenos.
Pois a "Nível" deve ter-se desnivelado, porque nunca mais se ouviu falar nela e, a meu ver, ainda bem.
Outra das propostas que apresentei ao brilhante co-gestor dos parques Sr. França, foi a de que não precisavam de estar a entrar nos terrenos de ninguém e muito menos de andar a chatear quem quer que fosse, uma vez que as condutas poderiam seguir o Caminho do Almeirinho até aos baldios e daí até ao Rego do Cego.
Só que quando alguém tem uma ideia em que eles nunca pensariam, costumam ser como a raposa que olhando para as uvas maduras, mas não podendo chegar-lhes, diz: Não prestam, estão verdes.
Por outro lado, com esta ideia, matariam dois coelhos de uma só cajadada: primeiro, não chateavam ninguém (porque já chatearam o suficiente), nem gastavam dinheiro a pagar a utilização do solo (que no fundo sai dos nossos bolsos e não dos deles); segundo, permitiria ao Sr. João Batista cumprir outra promessa que fez ao meu pai, para que o deixasse entrar mais cedo nos terrenos: arranjar o Caminho do Almeirinho que vai desde o No. Sr. dos Desamparados até Vale Salgueiro (estava como testemunha um motorista do qual não sei o nome, de cabelo loiro, bigode, olhos azuis e que habitualmente conduz um Mitsubishi Pajero branco e que, como estava a chover, teve de sair para lhe segurar no guarda chuva, como se o dito Sr. não tivesse mãos). Mais uma vez deve ter-se esquecido ou não deve ter tido tempo, porque no caminho, nem lhe tocou.
Por fim, há uns meses, talvez em Fevereiro, tinha eu ido enterrar umas 250 estacas de choupos, muitas delas para substituir as árvores que secaram devido à poluição que é arrastada pelas águas e, quando acabei, decidi passar pelo local dos esgotos, só por curiosidade, para saber se tinham feito alguma coisa e, tive uma enorme surpresa, ao ponto de quase não conseguir segurar o coração dentro do peito.
Deparei-me com um cenário quase idílico, o Sr. Cabeleira, que mal me viu já não conseguiu levantar os olhos do chão (ainda estou a pensar porquê), outro colega seu da CMC, que não conheço, mas que conduzia uma Toyota Hilux Tracker verde escura e com uma decoração de gosto duvidoso, com a designação "Parques de lazer" e "Manutenção das zonas de lazer", acabavam por adornar a carrinha um logotipo da CMC e outro da ADRAT. Os dois, faziam-se acompanhar por três meninas ou senhoras. Primeiro ainda pensei que andassem aos agriões ou às "merugens" que ali anteriormente abundavam, mas com o gosto que teriam dos esgotos, acabei por descartar logo essa hipótese.
Depois achei estranho o Sr. Cabeleira não ter máscara, sendo ele uma pessoa tão sensível, mas ao lado dessas meninas/senhoras achei que quisesse fazer-se forte.
Será que consideram os esgotos uma zona de lazer?
Pelos menos, resolvam isso de uma vez por todas e cumpram a obrigação que o SEPNA-GNR lhes impôs.
Mais uma vez, a Junta de Freguesia, também tem de utilizar e fazer valer-se do documento que agora tem nas mãos e lutar pelo bem ambiental da Aldeia, sem reparar ao facto do Sr. João Batista ser ou não do mesmo partido e o Sr. França pertencer ou não à Junta. Nestes casos ou se está do lado da Aldeia ou não se está, não há meios termos.
Espero que pelo menos agora lutemos todos pelo mesmo, defender a Aldeia dos abusos da CMC, já que temos um aliado importante, a GNR que nos deu razão.
O jornal "A Voz de Chaves", na sua edição de 14/11/2008 (sim de 2008), fazia eco de uma notícia em Primeira Página que intitulou "De caixote de lixo a espaço de luxo". Incluía também uma fotografia de grande plano da frente do Solar, cuja escadaria ainda estava em pé e, duas minúsculas fotografias do abundante lixo que já por aquelas datas grassava pelo terreno anexo ao Solar, ao qual nós, Outeiro Secanos, chamamos Mina.
O texto completo do artigo, encontra-se no arquivo do jornal "A Voz de Chaves" na edição online de 14-11-2008.
À primeira vista e sem ler mais nada, tudo parecia bem. A denúncia por parte de um meio de comunicação social sobre a existência de uma lixeira, que supostamente não teria qualquer licenciamento, parecia-me muito bem.
O problema surge quando começamos a ler o texto, em que chegamos a certo ponto em que nos dizem que o Sr. Cabeleira e, passo a citar: desconhecia o amontoar de lixo nos terrenos da quinta, mas prometeu algumas medidas: mandar “os técnicos certificarem-se da situação, para que possa fazer uma queixa na Brigada Verde do Ambiente e solicitar a abertura de uma vala no acesso ao terreno, para que possa impedir a entrada de viaturas”).
Há aqui logo algumas absurdas contradições: a primeira, era o dito desconhecimento do Sr. Cabeleira, quando eram e, continuam a ser, entre outras, as carinhas da CMC que vão despejar lá o lixo e, não estou a ver que os funcionários se dirigissem a esse local por iniciativa própria, ou seja, sem terem uma ordem do seu superior; a segunda era a de "prometer" "mandar" os técnicos certificarem-se da situação, como se eles não soubessem, apetece dizer "em casa de ferreiro, espeto de pau", fosse um qualquer de nós que fizesse de um terreno próprio uma lixeira e os seus técnicos não precisariam de ser "mandados"; a terceira, dá mesmo vontade de rir, porque a vala esteve aberta, junto à Capela de Nossa Senhora da Portela, mas foram eles próprios (CMC) que voltaram a encher parte dela, para poderem passar com as próprias viaturas.
Depois disto, há no meu entender duas coisas lamentáveis. Os jornalistas que escreveram e fotografaram o local, passados 18 meses (que se diz rápido), não tenham tido a preocupação em confirmar se aquilo que o Sr. Cabeleira lhes afirmou tinha sido cumprido ou se só o disse para os "despachar", se a queixa nas Brigadas Verdes do Ambiente tinha sido apresentada, se a vala tinha sido aberta, etc..., mas, talvez a mais grave, tenha sido a de se limitarem a essa fonte, que ainda por cima é subjectiva, uma vez que era essa mesma fonte que estava em causa. Há toda uma Aldeia que estava a ser prejudicada e, continua a sê-lo e que pensa o contrário, ou pelo menos, uma grande parte dela pensa o contrário e que seriam muito mais objectivos.
Acresce ainda, que por várias vezes alertei o Ex- Presidente da Junta de Freguesia de Outeiro Seco (enviando-lhe fotos), o Sr. João Batista e o Sr. França (quer pessoalmente, quer por carta registada, quer por mail, também com fotos).
Sendo um assunto que julgo preocupar a Aldeia e não apenas os vizinhos da lixeira (embora haja na Aldeia quem ache que não), apresentei uma denúncia, não só do lixo da Mina, mas também dos esgotos em Vale Salgueiro (de que falaremos outro dia) junto do SEPNA-GNR, tendo obtido resposta, que já reencaminhei para várias pessoas e Entidades, nas quais se inclui a actual Junta de Freguesia de Outeiro Seco. Aliás, a actual Junta já tinha em seu poder um DVD com fotografias alertando-os para várias situações, entre as quais, esta.
Resta agora saber se a CMC vai cumprir com a obrigação de retirar todo o lixo e se a Junta de Freguesia vai fazer valer o documento que lhes fiz chegar, para o bem da comunidade que os elegeu, para o bem do ambiente e para que o Sr. Ulisses tenha menos uma preocupação nas suas funções como Autoridade de Protecção da Fauna e da Flora.
Pelo bem estar geral da Aldeia, esperemos todos que sim.
O documento que se segue já parece estar mais legível, mas quem esteja interessado no mesmo, pode solicitar uma cópia à Junta de Freguesia.
Esta é uma forma singela de agradecer a todos quantos de uma forma ou outra, me fizeram chegar a sua aprovação ou desagrado, pelo lançamento deste blog. A todos muito obrigado.
Também agradeço aos mais atentos que já descobriram falhas e que já corrigi. Mas não desistam de procurar, porque estou certo que haverá mais.
O slide de fotos que se segue diz respeito ao parto múltiplo de uma ovelha, neste caso foram duas fêmeas, mas no ano anterior tinham sido três, também fêmeas. Parece que há desigualdade de género na espécie.
As fotos do primeiro nascimento estão em falta, porque tive de ajudar um quase nada. Às vezes é preciso.
É certo que para quem viveu ou ainda vive da lavoura, estas imagens não lhe serão estranhas, mas muitos jovens destas gerações mais recentes, quase que ousaria dizer que pensam que os cordeiros se reproduzem dentro das arcas frigoríficas dos super e hipermercados, ou, melhor ainda, são clonados.
E o mais importante: desde a primeira à última foto apenas decorreram 1.18 horas. A isto chama-se instinto de sobrevivência e a ela se deve a continuidade da vida.
Mas as cores e os contrastes que ali existiam, levaram-me a pedir-lhe para tirar uma fotografias, que mais tarde lhe enviei. É por certo para mim um gosto vê-las, mas ao revê-las parece que as encontro cada vez mais atractivas. Deixo algumas delas para que façais uma ideia do gosto que o nosso amigo Zé tem pela natureza.
Aliás, como poderão verificar, uma delas, serviu-me de inspiração para "ornamentar" o blog.
Depois das geadas que cairam, não pude evitar tirar umas fotografias às videiras queimadas do Sr. Augusto Escaleira e, lá se foi o fruto da vinha e do trabalho do homem.
As batatas da minha mãe ao pé de casa que já estavam a deitar flor, também ficaram queimadas.
E as figueiras, das quais o nosso conterrâneo Vasco Sobreira, há tempos, nos dizia que gostava dos seus frutos, também ficaram tocadas.
O lavrador tem por certo uma vida ingrata, trabalha de sol a sol e está sempre à mercê do clima, das pragas, das secas ou das chuvas em excesso. São raros os anos em que pode olhar para as colheitas com agrado, mas mesmo nesses anos, como houve fartura os preços são ridículos. Enfim...
Também tirei uma foto a uma nogueira do nosso amigo Vítor Afonso que ficou completamente "chamuscada" e com a colheita comprometida.
castelo de monforte de rio livre
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