Por email, recebemos um pouco de tudo, mas por vezes há coisas simples que nos deixam pensar.
Uma frase e uma fotografia que não trazia a indicação do autor, pelo que fica referenciada como tendo chegado por email.
A frase dizia o seguinte:
"Multidão aguarda ansiosamente a inauguração da estátua do Sócrates!!!!!!!"
E eu pergunto, será que quando fizerem a tão merecida estátua ao João Batista pela sua defesa pelo ambiente da nossa Aldeia, também estarão tantos? E, como não faz nada, será que o confundem com a estátua? Pior e, se chamam mais amigos? Porque faltam ali os brancos, os castanhos, os de leque, os outros às pintinhas, etc... e, isto se não vierem também as rolas...
Fica a imagem, esta é mais uma que vale mais do que mil palavras.
Tal como prometi no post de dia 3, em que deixei a sugestão de se poder fazer uma réplica de um lagar de peso, em vez da amâlgama em que está o peso do lagar entre uma manjedoura e pedras, tendo pelo menos uma delas inscrições, consegui este fim de semana tirar fotografias a dois lagares de peso em Segirei.
As adegas são pequenas, pelo que mesmo com uma objectiva grande-angular as fotos não mostram toda a estrutura.
Uma das adegas pertence ao Tio Ramiro, conhecido do Sr. João Jacinto e, tem a particularidade de funcionar em dois "andares". Em baixo estão as pipas do vinho, as garrafas, os garrafões, etc... e, num piso superior, mas em socalco, funciona o lagar de peso.
Nesse dia não esteve presente o Sr. Ramiro, mas já me convidou hoje para o dia da vindima vê-lo funcionar, pelo que tive a ajuda do seu genro Gilberto e do Herculano, sempre pronto a ajudar, para aceder ao tal piso.
Já me fizeram uma pequena demonstração "em seco" e, para ser sincero, não percebo muito bem com tanto peso, quer da pedra, quer da trave, podem ser movimentadas com tanta facilidade.
Também encontrei o Tio Ramiro em Chaves, junto à frutaria da sua filha e pedi-lhe que me autoriza-se a tirar-lhe uma foto e a publicá-la, tendo aceite de imediato, principalmente quando lhe disse que também seria para o Sr. João Jacinto poder ter mais algumas recordações.
Ficam as fotos e mantém-se a sugestão.
Hoje estou duplamente satisfeito. Por um lado, recebi o primeiro artigo para publicação, por outro, devido ao mesmo ser assinado pelo nosso amigo José Costa, pessoa que admiro, não só pelo seu saber, mas pela força de vontade que diariamente demonstra ter e, que sem dúvida é um exemplo para muita gente, inclusive para mim.
À primeira vista, o tema pode parecer nada ter a ver com a nossa Aldeia, ou, com ela de alguma forma estar ligado, mas não poderíamos estar mais enganados.
O acidente que é relatado (e presenciado) pele Zé Costa, também o foi pelo Carlos Rio, que mostrou a sua coragem ao auxiliar o ferido, mesmo estando ele a correr perigo e, como tal, envolve dois dos nossos conterrâneos.
Mas também é um aviso aos nossos de emigrantes ou que residam fora da nossa Aldeia, que já iniciaram ou que continuam a deslocar-se pelas estradas, quer para ir gozar uns dias de férias, quer para regressar à Aldeia para "matar" as saudades dos seus familiares.
E antes de vos deixar com o texto e as fotografias que o Zé Costa enviou, deixo também uma das suas frases que nunca é demais repetir: "Um conselho para todos os que andam pelas estradas, conduzam com redobrada atenção porque o perigo está sempre à espreita."
Obrigado Zé.
"APARATOSO ACIDENTE NA A7, NA ZONA DO ARCO DE BAÚLHE.
Ocorreu na 6ª feira(18/06/2010) por volta das 16 horas um aparatoso acidente, provavelmente, devido à conjugação de dois factores fatais para que o perigo esteja presente em qualquer estrada e em qualquer parte do mundo que são: excesso de velocidade e chuva intensa (tromba de água).
No regresso do Porto, após uma consulta médica, e na companhia do Carlos Rio, conhecido dirigente associativo, do grupo AMIZADE da Associação Cultural Flaviense, e eis que sem contar apanhamos, na zona de Fafe, uma tromba de água que reduziu a visibilidade a pouco mais de 50 metros, o que nos obrigou a circular devagar e com redobradas precauções, e é então, que um pouco mais à frente, nos apercebemos de um "jipe" capotado e os rails de separação da Auto-Estrada completamente arrancados.
O Carlos Rio parou e saiu do automóvel debaixo de uma chuva diluviana, sendo a primeira pessoa a aproximar-se da viatura acidentada, para prestar o socorro possível, e verificou que se tratava de um cidadão espanhol que se dirigia da cidade de Orense para a cidade do Porto.
As imagens eram (são) aterradoras.
O condutor do "jipe" viajava sozinho mas estava completamente entalado dentro da viatura, embora mexendo os braços, mas com parte inferior da perna amputada pelo corte das chapas e dos rails. O Carlos Rio conversava com o acidentado, enquanto não chegaram os primeiros socorros do INEM (viatura suporte imediato de vida).
Após a chegada do INEM teve que se recolher parte da perna espalhada pelo pavimento da estrada e metê-la em gelo. O Carlos Rio foi corajoso porque colaborou nessa operação tão sensível.
As fotos podem não ter qualidade, mas mostram a monstruosidade do acidente.
Um reparo: para retirar o corpo ainda com vida, foi necessário proceder a desencarceramento, efectuado pelos bombeiros de Cabeceiras de Basto. Também outro reparo, a ambulância do INEM para recolher o ferido teve que vir a Ribeira de Pena fazer inversão de marcha, o que parece ser um pouco absurdo.
Entre a ocorrência do acidente e a retirada do corpo decorreu, cerca de hora e meia. É muito tempo.
Um conselho para todos os que andam pelas estradas, conduzam com redobrada atenção porque o perigo está sempre à espreita."
José Rodrigues da Costa
As imagens podem ser chocantes para pessoas mais sensíveis, mas são a realidade.
Com as temperaturas que se fazem sentir, os riscos de incêndio aumentam. As fotos que se seguem, tirei-as desde casa de meus pais, o ano passado dia 27 de Setembro. Apenas começamos o mês de Julho, pelo que temos pela frente três meses em que os cuidados devem ser redobrados.
Uma das empresas que em Chaves trabalha no campo da prevenção de incêndios, prestando, entre outros serviços, a limpeza de matas, pinhais, etc..., é a AFACC - Associação Florestal e Ambiental do Concelho de Chaves. No nosso caso, já recorremos a ela por duas vezes e ficamos muito satisfeitos, quer pelo trabalho que executam, quer pelos preços que praticam.
Depois de verem o trabalham que efectuaram nos terrenos do meu pai, também o meu Tio Manuel os chamou, bem como o Sr. Reis no Cutete, também efectuaram trabalhos na Ribalta e julgo que foram eles que fizeram a poda dos plátanos na aldeia e no recreio das (então) escolas.
Quem estiver interessado ou precisar dos seus serviços pode contactar o Engº José Barros e solicitar um orçamento.
Há dias mostrava uma série de fotografias da Igreja de Na. Sra. da Azinheira com as oliveiras já com azeitona, depois de as ter mostrado comm flor.
Hoje não sei como estarão, mas a julgar pelas do meu pai....
As temperaturas que se têm feito sentir deixam a sua marca e neste caso "queimaram" quase toda a azeitona. Mais uma ajuda para o agricultor.
Na fotografia seguinte a configuração dos bancos faz me lembrar uns que existiam com uma mesa redonda no Aloque, junto à Mina de água e onde havia também uma palmeira.
Em relação ao conjunto que vemos representado nas fotografias seguintes e, isto na minha opinião, não me parece o mais adequado em tudo o que podemos ver no jardim por várias razões.
Quem veja este arranjo ao longe, a primeira impressão que tem é de uma Pia Baptismal.
No entanto, como vemos nas fotos de pormenor, pelo menos uma das pedras da base tem inscrições. É verdade que não estão nítidas, mas talvez pudessem ser limpas e saber-se ao que dizia respeito.
Depois temos o que parece ser um peso de lagar, encimado por uma manjedoura redonda. Segundo o meu pai, estas últimas eram utilizadas para dar de comer às juntas de bois.
Eu deixaria aqui uma sugestão.
Na nossa Aldeia, que eu saiba, mas posso estar enganado, já não existe nenhum lagar de peso. Os únicos que vi foi em Segirei e ainda funcionam.
Não sei até que ponto poderia ser utilizado este peso e, no mesmo local, em vez de ter esta composição, fazer uma reprodução de um lagar de peso e, se fosse funcional, poder até no tempo das vindimas fazer uma representação/demonstração do seu funcionamento para aqueles que nunca viram um lagar de peso a funcionar.
Antes de começar se o jardim está ou não bonito, já num anterior post, disse que sim e que a Junta tinha feito um bom trabalho ao cortar a relva. E também antes de dizerem que é uma vez mais sobre os Montalvões, este por acaso é, porque o moinho das Freiras, pelo que o meu pai me disse não foi vendido e como tal é propriedade privada.
Mas, se fosse meu a conversa era outra, assim, pouco me importa e o tema é fotografia. Ok, mais uma vez para quem lhe interessar.
Desta vez optei pela solução do Nuno de colocar cada foto separadamente para que se possam ver melhor os detalhes.
Muito bem, esclarecida esta parte, vamos ao que interessa, o concurso decorre e as fotografias devem ser remetidas antes do prazo terminar.
Com este post, pretendo demonstrar que com um mesmo tema (objecto) podemos captar, várias fotografias, todas diferentes e se for lá outra pessoa acontecerá o mesmo e assim sucessivamente.
Isso, está provado, dependendo da altura da pessoa, da sua visão (campo, nitidez, miopia, daltonismo, etc...) e, por exemplo da sensibilidade e paciência que tem para observar pormenores.
Tinha prometido mostrar aqui as fotografias das então escolas, agora "ex" e, o prometido é devido. O Nuno já referiu (e bem) que este não é o melhor modo de apresentar as fotografias só que são muitas e... .
Assim , hoje volto a optar pelos slides, neste caso em duplicado, porque não cabem em um só.
As cores dos slides são as cores das grades das ex-escolas e podem parar um slide enquanto vêem o outro.
Foi criada em Chaves uma nova Associação de Fotografia e Gravura, de que este Blog faz parte como Associado Fundador.
Não querendo estar a repetir o texto do Fernando Ribeiro, nem estar a retitar qualquer mérito, que sem dúvida, é todo dele, quem estiver interessado pode seguir o endereço que a seguir indico: http://chaves.blogs.sapo.pt/515307.html, onde poderá encontrar todos os pormenores.
castelo de monforte de rio livre
Águas Frias - Rio Livre - Tino
Rêverie Art - Fernando Ribeiro
Sítio das Ideias-Lamartine Dias
Andarilho de Andanhos-S. Silva
Asociación Cultural Os Tres Reinos
Amnistia Internacional - Chaves
Amnistia Internacional - Blogue
DIGIWOWO - Artigos Fotográficos
RuinArte - Gastão de Brito e Silva