Para terminar o mês, apresentamos um novo colaborador para a rubrica de "Outros Olhares". Chama-se Pedro Afonso, é filho da Manuela e do Vítor Afonso e, amigo do meu afilhado Tiago, também estes últimos colaboradores nesta rubrica.
Pessoalmente, fico muito feliz e agradecido, não só por mais uma pessoa colaborar com este blogue, mas principalmente por se interessar por fotografia e pela nossa Aldeia. Como já referi, não é preciso ter equipamentos muito caros. Hoje qualquer máquina "baratucha" ou um simples telemóvel são mais do que suficientes para mostrar a nossa forma de ver as coisas.
O ambiente que nos rodeia está em constante mutação, pelo que se "perdem" na prática milhares de fotografias de momentos únicos e irrepetíveis. Podemos tentar mas nunca iremos conseguir duas fotografias iguais, ainda que sejam de um objecto estático ou tentar reproduzir um evento passado.
Todos temos uma visão diferente daquilo que nos rodeia e a forma como olhamos cria estes "Outros Olhares". Muito próprios, mas que nos chamam à atenção para pontos de vista para os quais a maioria das vezes nem reparamos.
Mais contente fico, porque o Pedro tem apenas sete anos, menos dois do que o Tiago e já consegue registos como os que a seguir vos deixo.
Um abraço Pedro e obrigado.
Façam como o Pedro e enviem os vossos "Olhares" para o email: jhumbertoferreira@sapo.pt. Obrigado. Berto
Para colaborar, envie os seus olhares para jhumbertoferreira@sapo.pt. Obrigado. Berto
A TACOILA OU CAIXOTE
Assistimos muitas das vezes, ao desaparecimento de alguns artefactos que muitas das vezes foram nossos companheiros de infância.
Muita da nossa juventude actual desconhece parte dessas peças, torna-se necessário levá-las ao seu conhecimento, pois fizeram parte do dia à dia da nossas gentes.
Hoje ainda muitos Outeiro Secanos, já no caminho da terceira juventude ainda se recordam deste pequeno artefacto, e de grande utilidade, para muitas das mulheres de Outeiro Seco.
Hoje vou falar desta pequena peça utilitária, e que desapareceu talvez por volta dos anos 80, quando sopravam na aldeia os ventos da modernidade.
Com a distribuição da água ao domicílio, as mudanças a nível da habitação, a utilização de materiais mais resistentes, este pequeno artefacto viu-lhe ser passada a sua sentença de morte, deixando ter utilidade.
A TACOILA ou (CAIXOTE) como lhe queiram chamar.
Quem não se recorda das lavadeiras da ribeira da Torre, que junto á ponte do Papeiro, e junto á ponte principal de um lado e de outro, ou no fundo da rua dos Pelames, todos os dias fizesse frio ou calor, lavavam a roupa, discutindo ou cantando alegres canções, ou pondo a conversa em dia.
Pois a TACOILA ou (CAIXOTE) era companhia da maior parte das lavadeiras, era ai que assentavam os joelhos, evitando de sair com eles magoados ou molhados, pois ai passavam várias horas a lavar a roupa, ficando assim durante aquele tempo com os joelhos resguardados.
Muitas das vezes o transporte da tacoila ou caixote até ao rio, era da responsabilidade do filho mais pequeno.
Mas não era só no rio que a tacoila ou caixote tinha a sua utilidade, também quando se fazia a barrela á casa.
Hoje a tacoila ou caixote, perdeu a sua utilidade passando a fazer parte do passado.
Espero que ainda exista alguma lá por Outeiro Seco, para que um dia possa ser mostrada à nossa juventude.
João Jacinto
Fonte:
(1) - Foto pertencente ao blogue: http://terrenho.blogspot.pt/2011/11/tacoila.html
“CHAVES COMODISTA”
A cidade é comodista.
Para poder contemplar a beleza da sua serra do BRUNHEIRO, ou regalar-se quando o Sol começa a espreitar de manhã cedo pelas ameias do CASTELO DE MONFORTE, cruza a perna sobre o rio e sabe escolher para rico descanso da sua cabeça aquela fofa almofada que é o território geográfico da FREGUESIA DE VALDANTA.
Depois têm-na a embalar-lhe o pensamento a poesia dos Blogues, trinada pelos rouxinóis da GRANGINHA e pelos refrãos dos B(o)leros de VALDANTA.
Amorrinhada com os mimos das suas gentes estica o braço até CASTELÕES, apanhando uma rodela de linguiça.
Refastelada, estica uma perna marota até SEGIREI puxando uma deliciosa alheira com o sorrateiro dedo grande do pé.
Faz que ressona (ó Ramon, já dormes?...) e vira-se para MOREIRAS, fisgando um olhar para os condados de NOGUEIRA DA MONTANHA, a ver onde pode deitar a fateixa a um salpicãozito.
Espreguiça-se, fazendo há-de conta que está a sonhar, para pegar num caneco de jeropiga das Terras de OURA, e surripiar uma canada do “Branco de ANELHE”.
Faz que acorda estremunhada, e logo reclama um “trigo de quatro cantos” de FAIÕES para acompanhar aquela pobre nesga de presuntito de SOUTELINHO, regadito com um com copo de tinto de AGRELA, a dobrar ou a triplicar, vertido de um pichorro enchido do pipote de estimação.
Cobra a décima de uma volta mirolhadora pelo Arrabalde, rua Direita subida, “Jardim do Bacalhau” espreitado, e passa pela “Pedreira do Baptista” olhando de esguelha para o “SPORT”, a catalogar os crónicos e os basbaques do costume e a tentar descortinar algum conhecido com quem meter laracha.
Arrebunha-se nos silvedos que cobrem o CASTRO DE CURALHA, a relíquia de “OUTEIRO MACHADO” e os moinhos do “Ribeiro de Avelãs”.
Distraída com as lengas-lengas impostoras de uns “carteiristas-ditos-políticos”, deixa-se açambarcar e rapinar por gosmistas de seu sangue e gananciosos estrangeiros.
Em nome de um capricho idiota de vínculo «partidarítico», de uma fé falsa em verdadeiras mentiras, até à falsa fé consente ser tratada.
Chaves é uma cidade lenta, atrasada.
Tem suportado, ao longo dos anos, com demasiado servilismo em nome de uma irracional ou irreflectida fé partidária emparelhada com a fé religiosa, de tal maneira que até as confunde, os suplícios consequentes das catadupas de asneiras, disparates, caprichos e golpadas com que os seus administradores a tratam.
Sem estrategista lúcido e conselheiros sensatos, tem estado entregue a um destino de «ao deus dará»!
Os que nos últimos decénios a têm governado têm-se apoiado e servido do cargo para serem venerados, pois pelo carácter e virtudes sabiam-se e sabem-se ignorados. Pequenos de alma e de mérito, incham-se no prazer pantomineiro de políticos de «trazer por casa» alimentando-se de estratagemas - estes maioritariamente menos dignos e honrados. Buscam a afirmação pessoal… e não pelo exercício legítimo das suas qualidades e competências…
A cidade é comodista.
Por aí triunfam os velhacos e prosperam os oportunistas.
Por isso nela medra gente tão reles!
CHAVES! Comodista!
COMO DISTA de um rico Passado histórico e de um Futuro brilhante!
Luís Henrique Fernandes
A fotografia anterior é de ontem (cerca das 11.00 horas), mas a verdade, como todos sabem, é que poderia ser de qualquer dia da semana, pois a CMChaves, ou melhor, quem nela "manda" insiste em que quase a diário, o terreno da Mina receba a sua dose de lixo, que alguns designam pomposamente por "detritos biodegradáveis".
Apenas a AMA - Associação Mãos Amigas tinha procedido a regularização de uma parte do terreno e já as carrinhas faziam fila para descarregar o que eu continuo a chamar de LIXO.
Os jogadores de futebol que acorrem ao campo de futebol da Câmara, já têm problemas para estacionar os veículos nos quais se deslocam, pois a lixeira já começa a invadir os caminhos, suponho que por falta de espaço. Afinal o terreno da Mina é pequeno...
O que mais me intriga é o silêncio que a Junta de Freguesia tem mantido ao longo dos vários mandatos, mas também o da população em geral que tem conhecimento desta situação e de outras que envergonham a nossa Aldeia, mas que, acredito, qualquer dia se transformarão em cartazes de atracção turística.
Ainda não percebi porque encobrem estas situações graves, nem o que estarão a ganhar com isso, porque não acredito que ignorem isto só porque fica bem para quem vive na/da Aldeia ou para quem nos visita. Pessoalmente, acho que já vai sendo tempo de defenderem a Aldeia destas situações das quais têm pleno conhecimento há muito tempo. Julgo que o bem-estar e as condições de saúde da Aldeia são mais importantes do que qualquer interesse pessoal ou político que possam eventualmente ter ou negociado pelo seu silêncio e inacção.
Outros que beneficiam com esta situação, são os passaritos que vêm encher o papo de insectos que se desenvolvem na lixeira.
Ficam algumas frases que podem ser utilizadas. Estas até estão livres de direitos de autor, por isso podem copiá-las.
"Volte à época medieval e venha visitar a lixeira em Outeiro Seco", por exemplo.
Ou, "Instale a sua empresa no parque empresarial e nós tratamos das descargas de esgotos nas linhas de água".
Ou ainda, "Não perca as magníficos marcos do património de Outeiro Seco - Lixeira e Esgotos a céu aberto - Entrada gratuita".
E rematando, "Traga o penico e o saco do lixo e ajude a engrandecer estas situações únicas em Portugal e no estrangeiro". Etc...
E não esqueçam uma frase de um dos grandes “pensadores” da cidade de Chaves:
“É preciso denunciar. Denunciar é um dever de elementar cidadania”. antonho cabeleira (18/12/2013)
Bbrrr..., até fico arrepiado…
Estatuto da Ordem dos Enfermeiros
Lei 8/2014 20/02/2014
Altera os termos da aplicação do regime transitório de atribuição do título enfermeiro (primeira alteração à Lei n.º 111/2009, de 16 de setembro, que procede à primeira alteração ao Estatuto da Ordem dos Enfermeiros, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 104/98, de 21 de abril)
Parques para Partilha de Viaturas nas Entradas das Autoestradas - Recomendação
Resolução da Assembleia da República 16/2014 20/02/2014
Recomenda ao Governo que institua parques para partilha de viaturas nas entradas das autoestradas
Valorização do Pequeno Produtor/Agricultor - Recomendação
Resolução da Assembleia da República 15/2014 20/02/2014
Recomenda ao Governo a valorização do pequeno produtor/agricultor
Sorteio «Fatura da Sorte»
Decreto-Lei 26-A/2014 1.º Suplemento 17/02/2014
No uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 242.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, cria o sorteio «Fatura da Sorte»
Zonas de Intervenção Florestal
Decreto-Lei 27/2014 18/02/2014
Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 127/2005, de 5 de agosto, que estabelece o regime de criação das zonas de intervenção florestal, bem como os princípios reguladores da sua constituição, funcionamento e extinção, e à segunda alteração do Decreto-Lei n.º 16/2009, de 14 de janeiro, que aprova o regime jurídico dos planos de ordenamento, de gestão e de intervenção de âmbito florestal
“Antes CALÃO que saxão!”
Hoje deparei-me com uma «recomendação» no “Facebook”:
- «Eimilho Pica 5225 MIRANDÊS FOR KIDS».
Que «chiquérrimo»: "MIRANDÊSFOR KIDS"!
Ao “Eimilho Pica 5225” só lhe falta ter acrescentado “Billy”!
Fazer figura de parvo parece continuar a ser abundante fonte de rendimento a muitos portugueses …de nome, que, de LÍNGUA são bastardos anglicanos!
Para as (NOSSAS) Crianças, este «byllizinho» e outros «byllizinhos» não estão interessados em «ensinar» o “Mirandês”, e, muito menos, o “PORTUGUÊS”!
Desperdiçar a riqueza da NOSSA LÍNGUA deveria dar prisão perpétua e ….«laqueamento» do gasganete aos perdulários!
Com franqueza! Detesto esta «pirosice», estes besuntados tiques «intelectualóides» de «armar aos cágados» misturando, a torto e a direito, por tudo e por nada, e por dá cá aquela palha, o PORTUGUÊS com umas palavritas l(ond)atrinas!
A LÍNGUA PORTUGUESA tem MAJESTADE que chegue para não se submeter a qualquer paladar linguístico e, muito menos, a servilismos babosos, nojentos e pantomineiros de oportunistas, impostores, e incompetentes que tentam disfarçar o sua cretinice ou mediocridade com o recurso a uns apartes pretensamente coloridos e soberbos!
Como se não bastasse a caterva de tiques e disparates (erros e «calinadas») que se tem de aturar a toda a hora e momento na Rádio, na Televisão, nos Jornais, nos cartazes publicitários, nos panfletos de propaganda e de publicidade, nos discursos, nas conversas em qualquer Repartição, Café ou oficina, no comboio e nas «caminetes»; e até nas páginas dos diversos «livros» (ou «revistas») dos computadores!
Até já vi um papelucho colado numa montra a dizer:
- “Explicações de Português”- LOW COST!
‘Inda por cima, aparecem uns censores de Blogues, com inflamada indignação, a ameaçar de morte os Bloguistas que usem, ou consintam, nos seus Post(ai)s («Discursos», Crónicas, versos ou simples notícias) linguagem dita grosseira, quando o autor apenas pretende reproduzir uma fala, dar ênfase ao sentido do texto ou acentuar a verdade de um episódio!
Antes calão que saxão!
M., 26 de Janeiro de 2014
Luís Henrique Fernandes
Direitos dos Consumidores - Diretiva n.º 2011/83/UE
Decreto-Lei 24/2014 14/02/2014
Transpõe a Diretiva n.º 2011/83/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011, relativa aos direitos dos consumidores
Regime de Funcionamento dos Espetáculos de Natureza Artística
Decreto-Lei 23/2014 14/02/2014
Aprova o regime de funcionamento dos espetáculos de natureza artística e de instalação e fiscalização dos recintos fixos destinados à sua realização bem como o regime de classificação de espetáculos de natureza artística e de divertimentos públicos, conformando-o com a disciplina do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpôs a Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno
Veículos Pronto-socorro
Decreto-Lei 25/2014 14/02/2014
Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 193/2001, de 26 de junho, que estabeleceu o regime de acesso e exercício da atividade de prestação de serviços com veículos pronto-socorro, visando a sua simplificação
Relembramos que quem quiser ver o extenso trabalho do J.B.César, pode visitar a sua página indicada na barra lateral ou seguir esta ligação:
Para colaborar, envie os seus olhares para jhumbertoferreira@sapo.pt. Obrigado. Berto
castelo de monforte de rio livre
Águas Frias - Rio Livre - Tino
Rêverie Art - Fernando Ribeiro
Sítio das Ideias-Lamartine Dias
Andarilho de Andanhos-S. Silva
Asociación Cultural Os Tres Reinos
Amnistia Internacional - Chaves
Amnistia Internacional - Blogue
DIGIWOWO - Artigos Fotográficos
RuinArte - Gastão de Brito e Silva