Como se não bastasse os políticos roubarem-nos e prejudicarem-nos descaradamente, temos mais uns larápios a "ajudarem-nos". Qualquer coisa lhes serve para se governarem.
Desde tampas de saneamento, nórias, cordeiros, jericó ... e isto, a parte que se sabe.
Nesta última sexta-feira ou sábado, foram as cerejas do cedo do Zé Serra da Laurinda. E não, não foram meia-dúzia para os netinhos, foram todas. Bem, todas também não, deixaram as que estavam mais altas e às quais não puderam chegar.
Pelas evidências que deixaram, devem ter-se socorrido de um escadote e utilizaram caixas de madeira para as transportar e possivelmente, para as colocar logo à venda.
Depois, não é apenas o facto de roubarem, é o que estragam, pois desgalharam as cerdeiras, como se pode ver pelas imagens que vos deixo.
Enfim, é o País, a Cidade e a Aldeia em que vivemos.
Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais - Pensões
Portaria 108/2014 22/05/2014
Procede à atualização anual das pensões por incapacidade permanente para o trabalho e das pensões por morte resultantes de doença profissional
Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios
Portaria 110/2014 22/05/2014
Estabelece que o período crítico, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, vigore de 1 de julho a 30 de setembro, no ano de 2014
Este texto foi-nos enviado pela Regina Celia Gonçalves, a viver no Brasil, mas descendente de um Outeiro Secano, com o intuito de receber alguma informação que procura sobre os seus antepassados. Toda a ajuda é bem vinda.
A volta ao ninho
A longa jornada da Europa ao Brasil chegava ao fim com a entrada do navio a um porto do país. Os navios ficavam atracados no Rio de Janeiro ou em Santos, onde passavam por uma inspeção sanitária antes que os seus passageiros pudessem seguir para o local de acolhimento. Muitos desses navios não transportavam exclusivamente passageiros, mas também mercadorias, como foi o caso da Paquete Deseado. Construído em 1911 pelo famoso estaleiro Harland & Wolf, o Deseado possuía acomodações para 944 passageiros, na sua grande maioria imigrantes. Em 19 de janeiro de 1917, no auge da Primeira Guerra Mundial, foi perseguido e atacado à superfície por quatro “u-boots” (submarinos alemães) na baia de Biscaia – situada entre a costa norte da Espanha e a costa sudoeste da França –, sobrevivendo devido à forte agitação marítima e escapando de uma grande tragédia. Com o fim da guerra continuou transportando milhares de europeus ao Brasil.
É nesse ponto que minha história começa. Meu avô José Gonçalves veio para o Brasil em uma dessas viagens do Deseado que partiu provavelmente da Cidade do Porto e chegou ao Rio de Janeiro em 11 de outubro de 1920. Com apenas 13 anos, deixando seus pais Manuel Gonçalves e Maria dos Anjos Torres e sua irmã Glória Gonçalves em Outeiro Seco, Chaves, desembarcou no Brasil. Proveniente de uma família de camponeses que extraía sua parca renda da criação de ovelhas, veio como clandestino nos porões desse navio, como muitos jovens sem perspectiva em seu lugar natal, preferindo ariscar uma nova vida em um novo continente Não tenho conhecimento para onde ele se dirigiu ao chegar ao Rio de Janeiro, muitos dos imigrantes eram levados à Hospedaria da Ilha das Flores onde teriam comida e um quarto por alguns dias até conseguirem um emprego. Outra alternativa era o deslocamento para as cidades do entorno da ilha – São Gonçalo e Niterói - ou mesmo a capital do país, em busca de trabalho.
José Gonçalves com 21 e 28 anos
No ano de 1932 meu avô com 25 anos se encontrava em Uberaba (MG) morava na casa de Manoel Chaves e trabalhava como ajudante geral. Casou com minha avó em 1933 em Belo Horizonte (MG), onde teve seus dois primeiros filhos, sendo meu pai, nascido em 1935, o mais velho de todos. Por volta de 1937 mudou-se para São Paulo na região de Santana, onde conseguiu comprar uma casa com bastante terreno e montou uma leiteria com as economias de um duro trabalho ao longo de alguns anos. Meu pai se lembra vagamente disso tudo, pois era criança : as coisas pareciam ir bem, mas como à vida é cheia de reviravoltas, perdeu tudo ou quase tudo. Para seus filhos que foram 8 ao todo, deixou apenas uma pequena casa em outro bairro bem afastado do centro. A esperança de riqueza e fortuna não foi real para a grande maioria dos imigrantes. Nunca voltou a Portugal, nem viu os seus pais e sua irmã. Essa história me emociona profundamente. Minha filha é a primeira de todas essas crias que teve a oportunidade de voltar e conhecer a beleza de Portugal, mas o caso do meu avô mostra que nem sempre existe a volta ao ninho.
Hoje, nesses últimos quatro anos pesquisando a minha ascendência, encontrei várias certidões de meus bisavôs e tia-avó, mas infelizmente a certidão do meu avô que é o mais me interessa, não encontro. Está difícil. Não existe registro em Outeiro Seco ou em outras freguesias. Peço a quem puder e quiser me ajudar nessa busca que me escreva. Mas, espero que em breve possa ir à Outeiro Seco, retornar ao ninho, respirar essa atmosfera de nostalgia, visitar o tumulo de meus antepassados que nunca conheci.
Regina Celia Gonçalves
Fontes:
José Fernandes Amaro Júnior; Lloyd’s Register of Shipping; Royal Mail Lines.
Centro de Memória da Imigração da Ilha das Flores
Arquivo Nacional – RJ e Fundação Biblioteca Nacional
www.novomilenio.inf.br
Amanhã, dia 22, é o Dia Mundial da Diversidade Biológica. A nossa Aldeia, há poucos anos atrás podia gabar-se de ter uma diversidade biológica interessante.
Com os atentados ambientais que têm vindo a ser cometidos, essa diversidade viu-se severamente ameaçada, algumas espécies já desapareceram e outras, estou em crer que terão o mesmo destino, uma vez que não há interesse em acabar com estas infracções.
Como sabem, por falta de resposta das Entidades Locais - CMChaves e Junta de Freguesia - no passado dia 30 Abril, foi apresentada à Assembleia Municipal, por intermédio dos Deputados do MAI – Movimento Autárquico Independente, um documento expressando a nossa preocupação relativamente a dois focos de poluição na nossa Aldeia, como referimos neste mesmo espaço no passado dia 7 de Maio (http://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt/2014/05/07/).
Também, como todos sabem, esses dois focos de poluição encontram-se: na Mina, por trás do Solar dos Montalvões onde a CMChaves tem vindo a depositar lixo ao longo dos anos sem qualquer entrave e; em Vale Salgueiro onde a mesma CMChaves e também sem qualquer entrave, despeja os esgotos provenientes dos parques empresariais sem tratamento nas linhas de água.
Neste blogue, basta fazer uma pesquisa por “esgotos” e são inúmeras as provas destes atentados ambientais. (http://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt/search?q=esgotos&Submit=OK)
Da mesma forma, se pesquisarem pela palavra “lixo” encontrarão outras tantas. (http://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt/search?q=esgotos&Submit=OK)
Um dia destes ao abrir o Diário Atual, deparei-me com o seguinte título:
“Chaves: Município promove ações de educação e sensibilização ambiental para assinalar o Dia Mundial do Ambiente” (http://diarioatual.com/?p=161212), referindo no seu texto que:
“As várias ações elencadas pela Câmara de Chaves serão essencialmente direcionadas para os estabelecimentos de ensino e terão lugar entre os dias 26 de maio e 6 de junho”.
Não fazem alusão ao dia específico, mas o Dia Mundial do Ambiente celebra-se no dia 5 de Junho.
Eu pergunto-me, como é que estes indivíduos podem ter semelhante descaramento, descaramento não, é “LATA” mesmo?
Depois de fazerem o que fazem, de deixarem arrastar estas situações ao longo de anos, de serem os principais responsáveis pelas mesmas e de terem pleno conhecimento das mesmas, com que autoridade ou sequer, com que moral, podem apresentar-se à frente de quem quer que seja, para realizar “…ações de informação e sensibilização ambiental…”? No mínimo, é ridículo.
Só espero que não seja o cabeleira a querer explicar o que é "material vegetal"… Mas já lá vamos.
O facto de já terem passado 3 semanas desde a Assembleia Municipal, associado a esta notícia, levou-me a dar mais uma volta pelos locais em questão. Como não poderia deixar de ser, não fiquei admirado com o que vi, tratando-se dos mesmos mentirosos.
Estou certo que grande parte das pessoas preocupadas com o que se passa na nossa Aldeia, ficou curiosa com a resposta que o cabeleira deu ao Deputado do MAI que apresentou estes problemas na Assembleia Municipal de 30 de Abril.
Eu fiquei curioso. E também aqui, como não poderia deixar de ser, não fiquei admirado com o que ouvi, tratando-se de quem se trata.
Para quem não teve tanta curiosidade ainda pode ver o vídeo através desta ligação (http://www.sinal.tv/video.php?id_video=342).
E como o tempo custa a todos, deixo-vos aqui um resumo.
Em relação a indivíduos como o cabeleira, já dizia Abraham Lincoln qualquer coisa como:
“O melhor é calarem-se e deixarem que as pessoas pensem que são uns idiotas, do que falarem e acabarem com as dúvidas.”.
Não podia estar mais certo. Mas ele insiste em falar.
Então, dirige-se o cabeleira à Assembleia e ao minuto 8.50 do vídeo atrás referido diz:
“…chama a atenção para aquilo que eu depreendi que seja o mau funcionamento da ETAR compacta que existe no parque industrial…”.
“Como sabem, ficou a empresas Águas de Trás-os-Montes de construir o emissário para interligar ao sistema da cidade e o efluente ser tratado na ETAR da cidade.”
“Ainda não o fez.”
“Admito que a ETAR compacta possa estar com algum problema. Vou mandar que os serviços verifiquem e que façam a intervenção necessária para que a mesma, para que a mesma funcione bem. Enquanto não temos então o tal emissário construído.”
Esta é a primeira parte em que se refere aos esgotos em Vale Salgueiro. É claro que quem conhece o local ou quem acompanha as fotografias que aqui são publicadas sabe que não está a dizer a verdade.
Ele não pode “depreender”. Ele sabe o que se passa, quanto mais não seja porque esteve lá e há fotografias que já foram publicadas neste blogue que o demonstram. Isto para não falar em todas as fotografias que foram e continuam a ser enviadas para a CMChaves.
Depois diz que a empresa Águas de Trás-os-Montes ficou de construir o emissário e conduzir o efluente à ETAR de Chaves para aí ser tratado e que ainda não o fez. Quanto a mim, também não é verdade. Primeiro, porque como já referi em outra publicação, a única empresa a contactar os proprietários foi a empresa Nível, já em 2006 e não deu qualquer seguimento a esse único contacto. Segundo, porque a ligação é para ser feita à Estação de Tratamento que está na Ribeira, junto ao Rego do Cego.
A empresa Águas de Trás-os-Montes nunca contactou ninguém, que eu saiba, portanto é lógico que não possa ter feito nada. Acresce ainda que contactada a empresa Águas de Trás-os-Montes e, à semelhança da CMChaves e Junta de Freguesia, não obtivemos qualquer resposta.
Assim, colocam-se várias questões:
A obra foi adjudicada?
Qual é o seu prazo de execução, para sabermos quando teremos esta situação resolvida?
Porque têm permitido que desde 2006 se arraste esta situação?
E, a ser verdade, porque nenhum dos proprietários foi ainda contactado, quer pela CMChaves, quer pela empresa Águas de Trás-os-Montes, para resolver este atentado ambiental?
Por fim, se ele admite que a ETAR possa estar com algum problema é porque sabe. E, depois de tudo o que sabe, se ainda lhe restassem dúvidas, perguntava ao Presidente da Junta de Freguesia que deve estar nessas Assembleias e ele sim também deve saber.
O problema é que o SEPNA já verificou essa ETAR compacta em 2010 ou 2011 e disse que a mesma não estava a funcionar.
O problema, acresce quando passadas 3 semanas da Assembleia Municipal em que se comprometeu “mandar” os serviços verificarem a situação, esta se tenha agravado como demonstram as fotos captadas dia 18 de Maio e que estão a ser reproduzidas ao longo desta publicação.
Ao minuto 9.41 do vídeo acima referido, o cabeleira responde à situação do lixo na Mina.
Então, diz ele:
“Quanto à outra situação que ocorreu, foi uma situação, um mal entendido mas prontamente resolvido, uma queima de material vegetal (o sublinhado é meu) que tinha sido colocado na, na Quinta dos Montalvões em Outeiro Seco, mas já foi resolvido e a Quinta foi completamente vedada para que ninguém faça lá depósitos de materiais ilegais, ilegalmente, o que tinha vindo a acontecer.”
Bem, agora percebem porque lá atrás referi que só esperava que não fosse o cabeleira a querer explicar o que é "material vegetal" aos alunos numa acção de sensibilização ambiental.
Para relembrarem o que aconteceu na Mina e ver o que o cabeleira, na qualidade de presidente da CMChaves, mas principalmente como arquitecto, considera "material vegetal", não há como rever a publicação que foi feita no passado dia 18 de Março (http://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt/outeiro-seco-visite-a-nova-imagem-da-347457).
Lá podem ver o que enterraram, o que queimaram, o que tentaram queimar e o que ainda ficou por enterrar e por queimar e, até à data não foi retirado e como tal, continua lá para quem quiser comprovar o que aqui se diz.
Realmente, ele percebe do que fala.
Depois, o cabeleira esquece-se novamente que há fotografias (e muitas) de carrinhas da CMChaves a descarregar lá lixo. E não, não é só "material vegetal" e ele sabe-o bem porque tal como a nossa Junta de Freguesia, também a CMChaves teve acesso às imagens.
Portanto, o que ele deveria ter dito para não mentir é que os “..materiais ilegais, ilegalmente…” lá depositados, foram depositados por eles próprios. E também, para não mentir, deveria ter dito que o SEPNA lhes ordenou a remoção desses “...materiais ilegais, ilegalmente…” em 2011. Ordem que não cumpriram e que a Junta de Freguesia lhes permitiu não cumprirem e pior, permitiu-lhes continuar a infringir a Lei desde então.
Por outro lado, também não é verdade que a Quinta tenha sido completamente vedada. Eles também o sabem. Apenas foram colocadas pedras em 3 das entradas que tinham sido criadas por eles próprios.
E, por fim, não, não ficou resolvido porque o "material vegetal" a que o cabeleira se refere, como latas, borracha, ferro, alumínios, plásticos, etc, etc, etc..., que não conseguiram queimar ou que deliberadamente enterraram, nem sequer é biodegradável, pelo menos durante umas centenas de anos e só ficará resolvido quando retirarem tudo o que lá depositaram, esteja à vista de todos, enterrado ou que não conseguiram queimar.
Nota: As fotos que “ilustram” este texto são apenas dos esgotos em Vale Salgueiro, para provar, mais uma vez, que nada está a ser feito e que o cabeleira não foi honesto, também mais uma vez, na Assembleia Municipal. Para aceder a outras fotos que denunciam estas situações podem recorrer às diversas ligações que disponibilizo ao longo desta publicação.
Berto
Como tinha referido no passado dia 8, as fotografias que estão a ser tratadas rondam as 1400, sendo mais ou menos consoante a versão na qual ainda estão a ser tratadas. Para além da versão a cores com que foram captadas, estão a ser convertidas para preto e branco, sépia e infra-vermelhos. Como na altura ainda não havia fotografia a cores, as que mais se assemelham às fotografias da época são as restantes.
O trabalho ainda está longe de ficar concluído, mas deixo hoje 4 fotografias (1 de cada versão), com o objectivo de saber quais são as preferidas para as pessoas que nos visitam. E assim, desde que seja possível, irei de encontro ao que as pessoas prefiram. Se não, publicarei uma de cada.
As fotografias seguintes foram escolhidas ao acaso, mas são apresentadas cronologicamente, ou seja, pela ordem em que foram captadas.
Quando entrarmos num ritmo de publicação diário e, à medida que as fotografias sejam publicadas, quem quiser também pode deixar um comentário sobre a cena representada, nome dos actores/figurantes e papel que desempenham.
Espero que gostem.
Preto e branco
Cor
Infra-vermelhos
Fotos captadas no decorrer da parte prática do Workshop “Essência Fotográfica”, tendo como formador o fotógrafo António Sá.
“Parafanguice”
Umas dores nas “cruzes” levaram-nos a um tratamento de Fisioterapia.
A sala da Clínica que escolhemos é ampla. Comporta bem uma dúzia de pacientes e os necessários equipamentos.
Pela maneira franca e aberta com que alguns conversam, quer entre si, quer com os fisioterapeutas, dá para entender o ambiente familiar e o sucesso das massagens, dos «piquinhos», dos exercícios e do «parafango».
Um «atleta», já mais avançado na idade do que nós, calhou na marquesa ao nosso lado direito.
Apanhou, estamos em crer, pedaços das nossas conversas ocasionais com os fisioterapeutas, e à saída, como início de contacto pessoal, disse: -
-“Eu também sou transmontano. E Flaviense”.
Cumprimentámo-lo com afecto e satisfação.
-“Ando há que tempos para ir à cidade, mas ainda não calhou” – acrescentou.
Este «ir à cidade» soou-nos mesmo à moda antiga da NOSSA TERRA. Lá na NOSSA ALDEIA, quando alguém tinha de tratar de algum assunto para lá da Fonte Nova dizia sempre aos vizinhos que tal dia ou tal hora «ia à cidade». E perguntava-lhes se queriam alguma coisa de lá.
O nosso companheiro de “parafanguices” tinha mesmo o ADN “flavínio”!
A ambulância de “Transportes de Doentes” esperava-o e nós apressámo-nos a prometer a continuação da conversa para o dia seguinte.
Assim aconteceu. Mas a conversa só se deu enquanto descíamos as escadas e a rampa de acesso à rua.
Pediu desculpa pelo atrevimento e o incómodo de nos tomar tempo.
- “Mas ontem, chegado a casa, não ganhei descanso enquanto não fiz estas duas letras que gostaria que lesse e, depois, pedisse ao seu amigo de um Blogue de CHAVES, de que ontem e outros dias tem referido, para fazer um poste, se é que não é abuso da nossa parte”.
-Não se acanhe. Farei como pretende. Depois dir-lhe-ei se o “post” foi feito.
-“Sabe, os caminhos da vida afastaram-me dos livros. Tenho andado mais chegado aos Jornais. A bola, o árbitro; o relvado, as quatro linhas; as cláusulas de rescisão, a altura, o peso, os índices de progressão do Jogador, e o nome da Academia onde se formou; o penalti, a goleada - agora já não se diz «uma abada»! … Ainda se lembra desta? …Uma vez o NOSSO DESPORTIVO levou uma abada do Braga de 13-0! E o nosso «keeper» foi o melhor em campo!
- Já vou! Já vou! - respondeu para o bombeiro-condutor da carrinha de “Transportes de Doentes”
Notámos que os companheiros (e companheiras) de viagem estavam com pressa.
-Vá descansado. Havemos de ter tempo para uma longa conversa.
Chegámos a casa. Lemos o «bilhete». Demos volta «à cachimónia», a tentar apanhar alguma história ou alguma lenda dos tempos em que a Rua de Santo António se parecia com a “Piccadilly Circus”, e que nos tenha escapado.
Decidimo-nos por vir ao correio e mandar o bilhete ao autor de um Blogue de CHAVES.
Ei-lo:
(Ne varietur)
“””
“ Lembras-te, Trajano, daquele teu colega de Liceu, em Vila Real, para onde foste fazer o 6º e o 7º que te habilitariam à Universidade?
Não eras muito forte em Latim. Mas aquele teu conterrâneo, embora no 2º Ciclo de então, deu-te jeito nas lições do «Sum, es, esse, fui».
Sentavas-te com ele num dos bancos da Avenida Carvalho Araújo, aprendias melhor as declinações e os supinos. E lá ias todo contente, gabando as ajudas do teu amigo «arcipreste».
Tu seguiste para Coimbra.
Ele foi para Chaves. Dali partiu recrutado para um bacharelato em tácticas da Grande Guerra, que de pouco ou nada lhe valeram para a licenciatura em Guerrilha.
Na Bacia do Congo, na Baixa de Cassange, na Volta do Songo, nos Morros de Nambo ou nas Grutas de Bessa, experimentou a aritmética da traição, a geometria da imposturice, as equações da covardia, o grego da hipocrisia, o latim da falsidade, a história da mentira, a geografia das emboscadas, a química do medo, a anatomia da injustiça.
As soluções que encontrou estavam todas suspensas.
Amou o próximo.
Esqueceu-se de se amar a si mesmo.
Os anos passam. A auto-suficiência e a independência fazem, a muita gente, esquecer as ajudas, as palmadas de ânimo, as bóias de salvação, os empréstimos e os salvo-condutos que ajudaram à fortuna, ao sucesso, ao bem-estar, ou à conquista de boas parcelas de felicidade.
Alguém disse que «a ingratidão é o salário da vida».
Sabes, meu caro, o principal lema que adoptei para a vida que possa cumprir foi:
– “Chama-me tudo, menos ingrato!”
Deixa-me que te lembre um outro:
-“Antes quero ter um bom nome do que ruim posse!”
Já agora, vou lembrar-te outro ainda, comum na NOSSA TERRA:
-“O DEVER é uma honra; o PAGAR é um brio!».
Claro, claro, quem tem tantos ideais é um idiota!
Pois seja!
Mas, sabes, subo e desço a Rua de Santo António, de Chaves, do Porto, de Olhão, da Guarda ou do ‘Rais que Parta’, de cabeça levantada, e olho toda a gente de frente, olhos nos olhos, sem pestanejar!
Quando vou a Chaves (e já há tanto tempo que aí falto!), alguns dos sexagenários e septuagenários que por aí ainda medram fazem há-de conta que não se lembram de mim.
Fazem eles muito bem. É que se me reconhecessem vinha-lhes a bílis à boca!
A cena que eu e eles protagonizámos com o Professor de Geografia no 5º Ano, lá no tal cortelho da Freiras; e a da aula de Físico-Química, no 7º Ano, naquela sala com vista para a Rua de Santo António, por causa do Salgado; ou a da rebeldia contra a travestida «ALA dos NAMORADOS» talvez lhes provoque uma aziazinha pela diferença entre o seu «ruminanço» “valenteiro e corajoseiro” fora de portas do Liceu e o «peito feito» de quem «até nem tinha razão de queixa» mas foi solidário!
Engraçado (sem ter graça nenhuma)!
Já reparaste que a maioria desses «merdas» acabou em Secretários de Estado, Directores-Gerais, poetas e escritores premiados, comendadores no 10 de Junho, deputados “filhos-da-puta“ no Parlamento ou nas Assembleias Municipais, vereadores e presidentes de Câmara e de Misericórdias, adidos no Zimbabué ou no Arquipélago de TONGA?!
Claro, clarinho, que no 26 de Abril de qualquer ano após 1974 todos ficaram ou nasceram com genes revolucionários, democráticos, anti-”faxistas”.
E só tu e eu, e mais alguns poucos, é que não entendemos o grande sacrifício, os actos de supremo egoísmo, (porra! é heroísmo que devemos escrever?!”) que esses «bandalhos» tiveram de cometer para nos levar a este «falso» estado de miséria e degradação nacionais, que é, nem mais nem menos, o frontispício de «janelas de oportunidades» que eles, os teus e meus ex-colegas, ex-amigos, ex-companheiros de armas, ou pós-qualquer coisa do que tu e eu tenhamos dito e feito, nos proporcionam para, amanhã, logo de manhã de um dia que nascerá daqui a mil anos, tu, eu e o «Zé Pagode» desfrutemos de uma vida regalada «à grande e a francesa»!
Para me despedir, deixa-me lembrar-te apenas duas grandes «visões» de um cacique local e de um refinado cretino nacional, por exemplo, para a Cultura e para a Saúde, respectivamente:
- Para o excomungado Presidente da Câmara da NOSSA TERRA a pedra de toque da Cultura está chapadinha e omnipresente nas “Concertinas dos Rapazes da Venda Nova”;
- Para o enjoado-bilioso maçónico, macaqueiro imitador de RUDOLPH HESS, a SAÚDE é imposta por decreto, sustentada com o aumento dos preços de medicamentos e tratamentos, e a «sã e risonha» longevidade certificada até aos 100 anos com o “estreitamento” do acesso aos Serviços de Tratamento de Doenças, especialmente passando para metade as possibilidades de transplantes de órgãos!
Claro, clarinho, que se «o gaijo» tiver uma unha encravada vai em jacto “particular-oficial” imediatamente a Londres, não, a Boston - que não dá tanto nas vistas!
Se o Purgatório é «uma invenção da padralhada para obter lucros com ele», o Inferno de vida dos Portugueses é a mina de ouro e de diamantes deste Governo.
Metade dos que nos têm governado comeu-nos a carne; a outra metade tem andado a comer-nos os ossos.
Estamos sepultados num “plácido sepulcro rodeado de esperança”.
Pois é, meu caro Trajano. Há que anos não te vejo. Mas gostava que estivesses com a mesma saúde e alegria com que nos víamos lá no “Camilo Castelo Branco”, ou no dia em que o “Delgado” pôs uma coroa de flores no “Carvalho Araújo” e discursou da varanda do “Tocaio”, lembras-te?!
Eu é que não me esqueci de ti.
E estimo-te (ab imo).
…. E CHAVES ainda está no mesmo sítio?”
Dever cumprido!
Luís Henrique Fernandes
SIEV - Sistema de Identificação Eletrónica de Veículos, S.A. - Extinção
Decreto-Lei 76/2014 14/05/2014
Define os termos da extinção da SIEV - Sistema de Identificação Eletrónica de Veículos, S.A., criada pelo Decreto-Lei n.º 111/2009, de 18 de maio
Mais uma tradição que se perdeu em Outeiro Seco, enquanto umas se vão mantendo a todo o custo, ou tentando manter-se outras acabaram por desaparecer, ou se perderam no tempo, resistindo apenas pequenos fragmentos delas.
Tanto umas tradições como outras perdem-se no tempo as suas origens.
Como muitas pessoas sabem depois de passada a Páscoa (rica em tradições), contamos 40 dias e chegamos a Quinta-Feira da Ascensão do Senhor, sendo este dia festejado em todos os lugares de Portugal, sendo em muitas partes designado pela "Festa da Espiga".
Também em Outeiro Seco, tinha a sua tradição neste dia, fazendo parte do seu quotidiano, mas desapareceu esta tradição, não sabemos quando.
Noutros tempos as gentes de Outeiro Seco, tinham por hábito no dia da Ascensão, ir pelo campo apanhar flores e alguns arbustos, com esses materiais confeccionavam lindos ramos.
Esses ramos eram possuidores de grandes virtudes, talvez como o ramo do dia de Ramos que depois de benzido, tem utilidade para várias coisas.
Estamos em plena Primavera, tempo de sementeiras, e tempo de abundantes flores silvestres nos campos de Outeiro Seco.
Os materiais que compunham estes ramos eram diferentes do de domingo de Ramos.
Apanhavam-se umas espigas de trigo abundante nessa época em Outeiro Seco, e que significa no ramo (abundância), pequenos ramos de oliveira (cujo significado é a paz), papoila (cujo significado é a alegria), malmequer branco (que significa a prata), malmequer amarelo (cujo significado é o oiro).
A particularidade no meio disto tudo é que todo este material para elaborar o ramo tinha de ser em número ímpar, tinham de ser apanhados de preferência entre o meio-dia e as 13 horas, e durante a sua apanha tinha de ser acompanhada de uma reza, que consistia em três avé-marias e três pais-nossos para que o ramo adquirisse todas as virtudes e poderes.
Considerava-se isto uma autêntica prece dirigida ao Criador, e também para que nesse ano houvesse abundância de trigo, centeio, azeite ou seja um ano farto.
Também muitos Outeiro Secanos nesta altura deambulavam pelos campos à procura de uma erva aromática com fins terapêuticos, e acho que ainda há nos nossos campos, era muito utilizada em chá, e a melhor era a apanhada neste dia, chamava-se "MACELA".
O ramo desse dia da Ascensão, guardava-se em casa no melhor local para manter todas as virtudes e protecção da casa e dos seus moradores.
Todo este cerimonial assim como tantos outros, tem a ver com as diferentes festas agrárias durante o ano, podemos remeter isto tudo talvez ao tempo dos habitantes de Santa Ana.
Todas estas tradições esquecidas, assim como outras que aos poucos se vão perdendo, são autênticos rituais que nos ligam ao passado de Outeiro Seco, sendo como que o suporte da nossa identidade, e que muitas das vezes se manifesta na Fé, e que por respeito e valor daquilo que nos foi legado pelos nossos antepassados.
Muitos dos Outeiro Secanos ainda hoje guardam na sua memória tempos antigos, quando pelas ruas da aldeia transitavam os carros de bois, era comum no mês de Maio, ver os bois ou outros animais com ramos de maia na cabeça. E as pessoas da aldeia diziam que era por causa das moscas não irem para os olhos dos animais. Eram restos da tradição dos “MAIOS”.
Também não é por acaso o altar Celta da Capela de Santa Ana, também outro altar que existiu no cimo do Alto de Santa Ana, e que foi destruído no tempo das invasões monárquicas 1912.
Também Leite de Vasconcelos, nos fala de um enorme túmulo junto da Senhora da Azinheira e descoberto aquando da construção do Cabido, talvez a chave do passado de Outeiro Seco.
Outra referência que muito se ouvia as pessoas de Outeiro Seco, noutros tempos era o lugar do MOCHO, cemitério de animais de outros tempos onde acabavam os últimos dias, nos anos 50 só lá viam carcaças. Quantas vezes se ouvia os mais idosos dizer, "quando morrer levai-me para o mocho", ou então "se queres uma dentadura nova vai o mocho".
Também no final da malha do centeio se levava o patrão e o filho mais novo ao "pedro" que era o fundo da meda de centeio. Ainda hoje se diz em Outeiro Seco "que no dia da Ascensão nem os passarinhos deviam ir ao ninho".
Tudo isto nos foi legado pelos nossos antepassados desde tempos remotos, e é pena que se vão perdendo. Ficamos por aqui mas prometo em breve voltar.
João Jacinto
Com esta publicação pretendo focar dois aspectos. Por um lado, mostrar fotografia antigas relativas ao dia de Nossa Senhora de Fátima e por outro, mostrar também alguns retoques fotográficos de que os fotógrafos dessa época se serviam para melhorar ou acrescentar pontos de interesse às suas fotografias.
Hoje em dia, com a era digital, e quer utilizemos um simples telemóvel ou uma máquina reflex mais avançada, não temos a noção da quantidade de tecnologia que trazemos entre mãos. São na realidade autênticos computadores que no fundo acabam por tornar a fotografia um acto muito banal.
Aqueles que ainda lidaram com a fotografia na era analógica têm um conhecimento muito mais específico e profundo do que foi e é realmente a fotografia. Isso é bem evidente quando as duas gerações se cruzam em encontros ou passeios como simples amantes da fotografia.
Mas o que vos deixar a seguir são exemplos de que um fotógrafo de há 50 ou 60 anos atrás, para além de ter verdadeiros conhecimentos de fotografia, tinha de ter também um sentido apurado de desenho e pintura.
Só uma das fotografias está datada (Maio de 1954). Das restantes, algumas têm anotações diversas e outras não têm qualquer anotação. Todas pertenciam ao mesmo lote, pelo que se devem reportar à mesma altura e ao mesmo espaço.
Anotação no verso: "A capelinha que os pastorinhos faziam no monte"
Anotação no verso: "MAI 1954"
Esta fotografia tem para mim um interesse especial. Em primeiro plano, vemos muitas máquinas fotográficas de diversas marcas.
Iniciativa «Vamos Limpar a Europa!»
Portaria 99-A/2014 1.º Suplemento 09/05/2014
Aplica um regime excecional à iniciativa «Vamos Limpar a Europa!»
Voar
O tempo voa…
Sem elevar os pés do chão…
Veloz…
Como um relâmpago, um trovão…
Preenche todos os espaços…
Completa-se…
Nada o impede…
De esvaziar as nossas vidas…
De avançar…
De partir…
De,
Voar
Laura Freire
Bom dia,
Acabei de ler e assinar a petição: «Petição em defesa, salvaguarda e reabilitação do Castelo de Monforte de Rio Livre em Chaves» no endereço http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT73383
Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.
Agradeço que subscrevam a petição cuja ligação directa vos deixo abaixo e que ajudem na sua divulgação através de um email para os vossos contactos.
Obrigado a todos,
Berto
Hoje estou contente. E não, não é por terem resolvido os problemas do lixo na Mina, nem dos esgotos em Vale Salgueiro. Esses continuam tal como estavam ontem, bem como a falta de ligação à rede de saneamento básico das restantes habitações da nossa Aldeia. Estes são Outeiro-Secanos de segunda.
Estou contente, não apenas por este blogue cumprir 4 anos, mas principalmente porque, em conjunto, conseguimos que ao longo deste último ano, diariamente e sem excepções, fosse feita pelo menos uma publicação.
Aumentámos o número de colaboradores e graças sobretudo a eles, aumentou também a quantidade média de visitas e visualizações diárias, fazendo com que as visitas totais se aproximem das 150.000 (149.148). É bom, porque mais de 45.000 são apenas deste último ano.
Por isso, tenho de agradecer a todos quantos nos visitam, a todos os que com toda a liberdade nos deixam os seus comentários, opiniões e sugestões, mas particularmente, a todos os que têm contribuído, ajudado e têm estado ao meu lado nos bons e maus momentos.
Para alguns amigos que me “chateiam” constantemente, sei que continuo em falta com a publicação de objectos fotográficos provenientes da colecção que já referi, mas tem-me sido completamente impossível “pegar-lhe”, porque o tempo não dá para mais. Veremos como as coisas correm nos próximos tempos e se surgir a oportunidade, publicaremos o que houver.
Quanto às rubricas, já viram que não existe uma regularidade com as mesmas e prefiro que assim seja.
Nos “Achados” de objectos antigos e religiosos, serão publicados sempre que nos cheguem. Actualmente, temos algum material para publicar, mas podem continuar a enviar, porque tudo o que chega é publicado.
Nos “Outros Olhares”, a participação não é a que eu esperava. Pessoalmente, contava que surgissem mais pessoas a colaborar e nos mostrassem o que vêem na nossa Aldeia ou como a vêem. Continuo a achar que é uma rubrica interessante, por isso, participem.
Ao nível dos “Contributos”, as quartas-feiras continuarão disponíveis para o Sr. João Jacinto, sempre que tal o entenda.
Os sábados, são para o Sr. Luís Fernandes e o Romeiro de Alcácer, também quando entendam fazê-lo.
Aproveito para anunciar o contributo de mais uma amiga, também sem qualquer assiduidade, que fará as suas publicações sob o pseudónimo de Laura Freire. O seu dia será provavelmente a segunda-feira.
Como devem saber, no passado dia 18 de Abril um grupo de pessoas da nossa Aldeia levou a cabo no Forte de São Neutel o Auto da Paixão de Cristo e têm-me chegado alguns pedidos para publicar as fotos que recolhi.
É essa a minha intenção. O que nos tem mantido ocupados e tem atrasado a publicação são as 3.124 fotografias que captei durante as cerca de 3 horas e meia que durou o espectáculo.
Mais de metade já foram separadas, mas continuamos a enfrentar-nos ao trabalho de edição de mais de 1.400 que consideramos “aceitáveis”.
A maioria destas 1.400 fotografias ficará com 4 versões: cores, preto e branco, tons sépia (um verde-velho-azulado) e a um menor número, porque o efeito não resulta em todas, é aplicado um filtro de infra-vermelhos.
O problema coloca-se em como publicar isso tudo (porque lá pró Natal ainda estaríamos com isto) e em conversa com os meus “escravos” chegamos à conclusão que o melhor será tentar (friso o tentar) fazer uma publicação diária de 4 ou 5 fotos para que, com sorte, dentro de um ano tenhamos publicado tudo ou pelo menos a maioria.
Se conseguirmos manter esse ritmo, a partir do momento em que as fotografias estejam prontas, o blogue ficaria com duas publicações diárias. Como acarreta muito trabalho, veremos.
Ao nível da imagem em si fizemos também algumas alterações, mas pouco significativas.
Deixo agora os meus agradecimentos especiais a quem me tem ajudado e contribuído para o blogue:
- Antonieta Melo;
- Armindo Escaleira;
- Carlos Rio;
- CDR - Portas Abertas (e às suas gentes);
- Fernanda Serra;
- J. B. César;
- João Jacinto;
- Laura Freire
- Luís Fernandes;
- Miguel Ferrador;
- Pedro Afonso;
- Romeiro de Alcácer;
- Tiago Ferreira;
- Vitor Afonso;
- Zé Pipa e Gonçalo Félix (Gráfica do Tâmega);
e, aos Anónimos que assim se querem manter. Se passei ao lado algum, fica para a próxima.
Desnecessário será dizer que, como habitualmente, todos os contributos são bem-vindos, bastando contactar-me através do meu email: jhumbertoferreira@sapo.pt
Só com a ajuda de todos poderemos mostrar a nossa Aldeia para além destes 4 muros e levá-la mais perto de todos aqueles que por ela se interessam, quer estejam cá ou lá fora.
Obrigado a todos,
Berto
castelo de monforte de rio livre
Águas Frias - Rio Livre - Tino
Rêverie Art - Fernando Ribeiro
Sítio das Ideias-Lamartine Dias
Andarilho de Andanhos-S. Silva
Asociación Cultural Os Tres Reinos
Amnistia Internacional - Chaves
Amnistia Internacional - Blogue
DIGIWOWO - Artigos Fotográficos
RuinArte - Gastão de Brito e Silva