COMBATENTES DA GRANDE GUERRA DE 1914/1918 DA ALDEIA DE OUTEIRO SECO
Vamos continuar a divulgar os combatentes da 1ª. Guerra Mundial, pertencentes à aldeia de Outeiro Seco. Hoje vamos falar de outro combatente. Seu nome é José Manuel Figueiras.
Alertamos desde já, que também relativamente a este combatente, não foi encontrada a sua ficha do CEP, nem o seu nome foi encontrado nas várias listagens consultadas. Apenas temos conhecimento através de indicações verbais, fornecidas por pessoas idosas da aldeia, que nos informaram que ele foi um dos mobilizados para combater em França.
Este combatente fazia parte do Regimento de Infantaria 19, onde se tinha alistado. Partiu para a frente de combate com 20 anos de idade, no dia 17 de Novembro de 1917. Esteve na frente até ao mês de Janeiro de 1919, data do seu regresso. Ali sofreu as amarguras da guerra, ali lutou como um valente. Regressou à sua terra como muitos outros, acompanhado por algumas mazelas.
Afim de sabermos mais um pouco sobre este combatente, consultamos o livro de batismos da paróquia de Outeiro Seco. Verificamos o seguinte:
Assento nº1/1897
“Aos sete dias do mês Janeiro de mil oitocentos e noventa e sete, nesta igreja paroquial de São Miguel de Outeiro Seco, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino, a quem dei o nome de José, que nasceu neste lugar e freguesia as sete horas da tarde do dito dia e mês, e ano filho legítimo de João Manuel Figueiras, natural de São Mamede de Argeriz, concelho de Valpaços, e de Ana da Cruz, natural deste lugar e freguesia, neto paterno de Carolina Pinto, avô incógnito, e materno de Domingos da Cruz e Inocência Rosa, foi seu padrinho António Joaquim de Amorim, estudante e residente neste súbdito lugar e freguesia, e a invocação de Nossa Senhora da Azinheira. Padre José Maria Moutinho”
Segundo aquilo que nos foi dito por alguns populares da aldeia, aquando da sua partida para a frente de combate, deixou na aldeia a namorada. Tendo o mesmo prometido que logo que regressasse casaria com ela.
Com esta informação fomos à procura do livro de matrimónios da paróquia de Outeiro Seco. Para nossa admiração verificamos que a informação dada pelas, pessoas da aldeia encaixava que nem uma luva. Verdadeiramente o José foi homem de palavra, pois como podemos verificar no Assento nº 21:
“Em 21 de Abril de 1919 na igreja paroquial de São Miguel de Outeiro Seco, contraiam matrimónio José Manuel Figueiras de 22 anos de idade, batizado e residente nesta freguesia filho legítimo de João Manuel Figueiras, e Ana da Cruz moradores nesta freguesia, ela Lucinda de Jesus, solteira de 28 anos de idade, batizada nesta freguesia e residente, filha de António Luiz e de Gertrudes Pereira. Foram testemunhas, José Gonçalves Chaves e Teresa de Jesus. Tendo este ato sido realizado pelo. Padre Elias António José Alves”
Lá diz o ditado “ palavra dada, palavra honrada”, pois que o José chegava em Janeiro de 1919, e em Abril de 1919 casava.
Engaços de madeira
A guerra passou, o José juntamente com a sua companheira dá início a uma vida nova, com algumas chagas da guerra, dedica-se à agricultura, cuidando de algumas courelas na aldeia.
O José vivia na última casa do Canto da Mochica, (nome dado ao Bairro nesse tempo), hoje chama-se Rua do Rosário.
Pelos vistos e dando fé às muitas informações, o José Figueiras foi sempre uma pessoa que gostou de ajudar os vizinhos nos trabalhos agrícolas e, que na altura das malhas do centeio, era um gosto vê-lo de engaço (ancinho) de madeira ao ombro, pois o seu trabalho nas malhas do centeio, era apenas o de fazer o palheiro da palha ou meda de palha. Segundo os habitantes de Outeiro Seco, o José Figueiras fazia aquele trabalho com mestria, deixava um palheiro que “nem uma piorra”, era de se lhe tirar o chapéu.
Foto da procissão da Sra. da Azinheira tendo em segundo plano palheiros, um deles encimado por uma cruz
O calendário marcava o dia 28 de Dezembro de 1960, pelas 10 horas da manhã, na sua casa o José Manuel Figueiras, com a idade de 63 anos, partia para Deus. Deixou 5 filhos, neste presente momento já todos falecidos, o José (mais conhecido pelo Zé da Eira), a Maria, a Teresa, o António, e por último o Adelino.
Assim terminou o percurso de mais um combatente da grande guerra de 1914/1918.
João Jacinto
Consulta:
Arquivo Distrital de Vila Real
Arquivo Militar
Blog Genealogia
Pesquisa e textos remetidos pelo Sr. João Jacinto.
Há dias vimos como o "Museu das termas romanas" era notícia nacional, não só pelas avultadas verbas que já foram lá esbanjadas, mas também porque ninguém sabia que lá nasciam águas quentes.
Em relação ao "Museu dos esgotos" é semelhante. Embora os esgotos sejam lançados para as linhas de água que desaguam no Rio Tâmega pelo menos desde Outubro de 2007, à vista de todos, parece que ninguém sabe de nada.
Ficam o contador actualizado e as imagens mais recentes captadas dia 20012018:
Nº de dias de poluição (desde 20102007) = 3750 dias
Nº de dias de atraso da obra (desde Junho) = 238 dias
Para ver mais fotos de mais de 10 anos de poluição diária (desde 20 de Outubro de 2007) siga a ligação: http://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt/tag/esgotos
Algumas mentiras do executivo da Junta de Freguesia de Outeiro Seco:
http://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt/esgotos-em-vale-salgueiro-e-rio-tamega-848937
Algumas mentiras do executivo da CMChaves:
"É preciso denunciar. Denunciar é um dever de elementar cidadania" - cabeleira - Fonte: comentário do próprio no Facebook em 18 de Dezembro de 2013;
"Câmara Municipal diz que o problema resultou de avaria na mini-ETAR que já está a ser resolvido" - cabeleira - Fonte: SIC - Primeiro Jornal de 15 de Novembro de 2015;
"No próximo ano (2016), seguramente, estará construído o emissário, e pronto, e o problema desapareceu de vez" - cabeleira - Fonte: Emissão do Portugal em Direto de 24 de Novembro de 2015;
"Sistema Intercetor do parque empresarial pronto em junho". Fonte: Notícia Diário Atual de 11 de Março de 2017;
"Por Chaves", "não tem piada nenhuma estragar aquilo que é de todos" - cabeleira - Fonte: Notícia Diário Atual de 29 de Abril de 2017;
Etc...
COMBATENTES DA GRANDE GUERRA DE 1914-1918 DA ALDEIA DE OUTEIRO SECO
Os militares de Outeiro Seco que estiveram na 1ª. Grande Guerra, de 1914-1918, têm sido votados um pouco ao esquecimento.
Agora que se comemora o centenário deste acontecimento, aproveito esta oportunidade para publicar aquilo que ao longo de alguns anos consegui amealhar, quer através de investigação, quer através de conversas com algumas pessoas da aldeia, muitas delas já falecidas.
Tive o cuidado de lhes pedir para me falarem sobre os combatentes de Outeiro Seco. Tarefa nada fácil, por várias razões que aqui não interessam especificar. Julgo ser necessário preservar a memória da participação dos nossos antepassados na 1ª. Guerra Mundial, mas não foi pera doce.
A indicação das atuais referências têm um valor meramente indicativo, pois nem sempre a indicação da localidade foi rigorosa, o que nos leva muitas das vezes, a uma identificação não correta e nos induz em erro. Também muitas das vezes verifiquei erros nos boletins do CEP, a falta de boletins ou eventuais perdas dos mesmos.
Consultar listagens, ou milhares de boletins em arquivos que nos leva muitas das vezes a não ser possível realizar o trabalho de forma célere, e tanto quanto possível rigoroso e correto.
Mas mesmo assim, com todos estes constrangimentos, vou tentar fazer o possível para levar esta informação ao conhecimento dos mais jovens e até, de muitos familiares dos combatentes ou seja, “tirá-los do anonimato” e assim, dar-lhes o lugar que merecem na história de Outeiro Seco.
Alguns passaram pela guerra nas ex-colónias, seguindo depois para os campos de batalha em França. Pelo menos um dos combatentes de Outeiro Seco, ficou nos cemitérios de França, outros regressaram com várias mazelas no corpo. Ainda me recordo quando era miúdo, ouvir aos mais idosos a seguinte frase, “vieram gaseados da guerra”. A vida dura das trincheiras, onde não era fácil numa terra desconhecida, onde o frio a lama, a chuva, a neve, os gases e as balas, eram os companheiros do dia a dia.
Sobre alguns combatentes pouco temos a dizer, pois a sua ficha do CEP não foi encontrada e não foi possível a sua consulta, mas mesmo assim, vamos tentar fazer uma resenha de cada combatente. Muitas das vezes sentimos vontade de não realizar este trabalho, devido à falta de material e estivemos em vias de abandonar, face a tanta dificuldade. Mas de um momento para o outro, algo nos animou e hoje sinto-me feliz pela investigação realizada e em trazer aos outeiro secanos, uma parte da história dos nossos combatentes, os nossos heróis da batalha do 9 de Abril de 1918, “La Lys”.
Iniciamos este trabalho com o soldado: MANUEL DOS SANTOS
Relativamente a este combatente, tivemos grandes dificuldades na investigação, não foi possível a consulta da sua ficha, encontramos alguns combatentes com o mesmo nome e apelido. Consultamos as respetivas fichas, uma levou-nos até Tronco, outra até ao Couto de Ervededo, tudo errado, pois a indicação que tínhamos era que ele era soldado do Regimento de Infantaria 19. Procuramos em várias listagens e detetamos um Manuel dos Santos, de Chaves, mas incorporado pelo Regimento de Infantaria 30, mas para nosso azar não foi possível o acesso a essa ficha do CEP. Ficamos na dúvida, será ele? Não será? Mesmo assim continuamos a nossa pesquisa referente ao Manuel dos Santos.
Sabemos que ele foi mobilizado para a guerra e que partiu em 23 de Maio de 1917 para Brest e dali, para a frente de combate, onde lutou como um bravo transmontano, só regressando à sua terra em 1919. Por informação recolhida no livro Retrato Social de Outeiro Seco, da autoria do seu neto Nuno Santos, ficamos a saber que ele foi prisioneiro dos Alemães. Seguimos esta pista através de várias listagens de prisioneiros mas nada de nada se descobriu. Também através do mesmo livro o seu neto diz-nos que ele foi criado de João Júlio Alves.
Digitalização da capa do livro de Nuno Santos
Feitas as contas respetivas, fomos à procura da sua origem. Detetamos o seu registo de batismo, e que nos diz o seguinte:
ASSENTO Nº.181
“Que no dia cinco do mês de Setembro do ano de mil oitocentos e noventa e cinco na freguesia de Santa Maria Maior, da vila de Chaves, que foi batizado solenemente um indivíduo do sexo masculino, a quem dei o nome de Manuel, que nascera pelas nove horas da manhã do dia seis de Agosto, e era filho natural de Ana Eusébia, solteira, nascida e batizada na freguesia de Vreia de Bornes, concelho de Vila Pouca de Aguiar, e residente atualmente no Bairro das Caldas. Era neto materno de Casimiro Pinto e Maria Joaquina, e da parte paterna avós incógnitos. Foram seus padrinhos Francisco José e sua mulher Emília da Conceição, ambos residentes em Vidago.”
Baseados nesta informação fomos ao seu registo de casamento no ano de 1920, que diz o seguinte:
“No dia 11 de Novembro na igreja matriz de São Miguel de Outeiro Seco, com 25 anos de idade Manuel dos Santos, contraia matrimonio com Maria Joaquina Teixeira (há registos com Ferreira), de 20 anos de idade natural de Outeiro Seco, filha legítima de Augusto José e de Mafalda Teixeira. Foram testemunhas João Júlio Alves, e Beatriz Ferreira. Este tão nobre ato foi celebrado pelo: Padre Elias António José Alves.”
Deste enlace acabariam por dar vida aos seguintes rebentos: Ana (falecida), Beatriz (falecida), Augusto (falecido). António (falecido), José (ainda vivo), Alfredo (ainda vivo), Silvestre (falecido).
Habitava na sua casa junto da ponte da Ribeira da Torre na entrada sul do Bairro do Penedo, mas como as mazelas da guerra não dão tréguas, com a idade de 60 anos, falecia a 9 de Novembro de 1955, na sua casa do Penedo. Assim finalizava o percurso na sua terra adotiva, este herói da grande guerra.
João Jacinto
Consulta:
Arquivo Distrital
Arquivo do Exército
Vários blogs de genealogia
Informações orais
Livro de Nuno Santos, Retrato Social de Outeiro Seco no Século XX
Livro de Manuel H. Lourinho, Prisioneiros Portugueses na Alemanha
Pesquisa e texto remetidos pelo Sr. João Jacinto
Nota: Este é o contributo nº 50 do Sr. João Jacinto a este blogue.
Por incrível que pareça tudo continua igual. Os esgotos continuam a ser lançados sem tratamento para as linhas de água que desaguam no Rio Tâmega. Por muito ou pouco que chova, não há água que consiga arrastar nem diluir tanta porcaria acumulada.
Para além disso, a obra que prometeram publicamente realizar em 2016 ("para o problema desaparecer de vez") e que mais tarde voltaram a prometer publicamente concluir em Junho de 2017 continua por acabar e o resultado está à vista de todos. As sucessivas imagens ao longo dos anos não deixam margens para dúvidas.
O lixo continua por recolher e o papel das Juntas de Freguesia, para além das mentiras, continua a ser o de sempre. Que também está à vista de todos...
Em relação às Juntas de Freguesia, não me refiro apenas às de Outeiro Seco, que já sabemos que estão treinadas em mentir ao Ministério Público, mas a todas as que são "banhadas" pelo Rio Tâmega e que deveriam sentir-se afectadas, principalmente às Juntas de Freguesia de Santa Maria Maior e Madalena, que também elas recebem periodicamente as queixas e imagens nos seus endereços de correio electrónico oficiais, mas que curiosamente também nunca se deram ao trabalho de responder.
O ambiente, ainda é, um património que nos pertence, nos envolve e nos afecta a todos. A sucessiva e reiterada falta de respeito que as entidades públicas responsáveis têm demonstrado pelo ambiente e pelas populações, de uma forma geral, e pelos proprietários de terrenos directamente afectados, em particular, tem sido e é de facto incompreensível.
A contaminação dos terrenos e sobretudo da água, um bem tão escasso nos nossos dias, é inevitável e inegável. Ao fim de mais de 10 anos de poluição constante, reiterada e indiscriminada, a questão é saber quantos anos mais os terrenos e a água continuarão contaminados quando um dia esta situação ficar resolvida, isto bem entendido, se algum dia quiserem resolvê-la. A verdade é que ninguém sabe, porque também ninguém sabe o que têm despejado e continuam a despejar para lá.
É uma situação clara de sucessivos abusos de poder por parte das entidades responsáveis e de retrocesso da sociedade supostamente tão avançada em que vivemos. Poluem, pura e simplesmente, porque ninguém os impede de o fazer e porque, ainda que fossem multadas, essas multas seriam pagas por todos nós. Enquanto não houver responsabilização das pessoas que representam essas entidades pelos maus actos de gestão que cometem deliberadamente e com conhecimento de causa, prejudicando intencionalmente terceiros, estas situações nunca se resolverão. Enquanto não tiverem de suportar do próprio bolso os custos relacionados com multas, advogados e processos em Tribunal (e outras "ajudas" inerentes a esses processos), nunca sentirão a necessidade de resolver seja aquilo que for. Vulgariza-se a ideia de que para esses "senhores", envolvidos na política, tudo vale e de que o crime compensa. Infelizmente é assim e assim continuará porque as coisas não estão encaminhadas para melhorarem, muito pelo contrário.
Por muitas queixas e evidências que se apresentem, não se entende a razão de uma situação destas, que nos envergonha a todos, se arrastar comprovadamente há mais de 10 anos sem que absolutamente nada seja feito, nem ninguém seja responsabilizado. Quando digo que esta situação nos envergonha a todos, julgo que é evidente e se compreende que os responsáveis por esta situação se auto-excluem. Vá-se lá saber porquê, mas parece que todos eles se sentem bem com este cenário degradadante que teimam em perpetuar para a actual população do concelho de Chaves e para as gerações vindouras.
Depois ainda querem que "Chaves" seja conhecida e reconhecida pelas suas "águas" e respectivas "rotas"... Quais "águas"?
Ficam o contador actualizado e as imagens mais recentes captadas dia 07012018:
Nº de dias de poluição (desde 20102007) = 3736 dias
Nº de dias de atraso da obra (desde Junho) = 224 dias
Para ver mais fotos de mais de 10 anos de poluição diária (desde 20 de Outubro de 2007) siga a ligação: http://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt/tag/esgotos
Algumas mentiras do executivo da Junta de Freguesia de Outeiro Seco:
http://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt/esgotos-em-vale-salgueiro-e-rio-tamega-848937
Algumas mentiras do executivo da CMChaves:
"É preciso denunciar. Denunciar é um dever de elementar cidadania" - cabeleira - Fonte: comentário do próprio no Facebook em 18 de Dezembro de 2013;
"Câmara Municipal diz que o problema resultou de avaria na mini-ETAR que já está a ser resolvido" - cabeleira - Fonte: SIC - Primeiro Jornal de 15 de Novembro de 2015;
"No próximo ano (2016), seguramente, estará construído o emissário, e pronto, e o problema desapareceu de vez" - cabeleira - Fonte: Emissão do Portugal em Direto de 24 de Novembro de 2015;
"Sistema Intercetor do parque empresarial pronto em junho". Fonte: Notícia Diário Atual de 11 de Março de 2017;
"Por Chaves", "não tem piada nenhuma estragar aquilo que é de todos" - cabeleira - Fonte: Notícia Diário Atual de 29 de Abril de 2017;
Etc...
castelo de monforte de rio livre
Águas Frias - Rio Livre - Tino
Rêverie Art - Fernando Ribeiro
Sítio das Ideias-Lamartine Dias
Andarilho de Andanhos-S. Silva
Asociación Cultural Os Tres Reinos
Amnistia Internacional - Chaves
Amnistia Internacional - Blogue
DIGIWOWO - Artigos Fotográficos
RuinArte - Gastão de Brito e Silva