No Domingo, quando fui tirar as fotos à fonte do recinto da Nossa Senhora da Azinheira e, de caminho a casa, deparei-me com alguns trabalhos da Junta.
O jardim lateral à Igreja tinha a relva cortada e apresentava uns aspecto melhorado, mas foi pena não terem cortado a erva dentro do adro da Igreja e no recinto.
Também procederam ao corte da erva das valetas por baixo de casa de meus pais, até casa do Sr. Ulisses, e ainda bem, porque este ano eu não poderia fazê-lo e, ao parque com os choupos.
Por fim, enquanto tentava "caçar" alguns pássaros, também reparei que tinham retirado o pedaço de poste de madeira do campo de fudebol, ao qual tinha feito referência.
Nestes casos Bom Trabalho.
De Manuela Rorigues a 25 de Junho de 2010 às 16:23
Muito boa tarde a todos os visitantes deste cantinho da verdade e boa tarde em especial para si Sr. Berto.
Embora tivesse prometido que não voltaria a comentar o que quer que fosse, o sangue que me corre nas veias não me deixa ficar calada, quando assisto a festejos e a manifestações de alegria, quando na verdade, todos os Outeirosecanos deveríamos estar de "LUTO" pelo facto de nos terem levado a Alegria da nossa Aldeia, (fecho da escola), pois quanto a mim uma Aldeia sem Crianças é como um Jardim sem Rosas.
Estou indignada como tantas outras pessoas de bom senso da nossa terra, o devem estar, uns tanto lutaram por ABRIR essa Escola e mantê-la em funções, outros assistem e até fazem "FESTA" pelo encerramento da mesma.
SERÁ QUE NÃO HAVIA MANEIRAS DE SE EVITAR ISTO????
Bem dia 24 de Junho já é feriado em alguns pontos do nosso país em Honra de S. João, espero que as pessoas de Outeiro Seco não deixem passar este dia em branco, e para que este fique para a História de Outeiro Seco, não se esqueçam da colocação de uma placa bem visível onde se possa ler: "FECHO DA ESCOLA PRIMÁRIA E INFANTÁRIO DE OUTEIRO SECO , PELO EXMOS. SR. XXXYYYY(não sei quem) NO DIA 24-06-2010". Pois assim Outeiro Seco fica mais "RICO". VAMOS TODOS GRITAR "VIVA OUTEIRO SECO TRADIÇÃO E MODERNIDADE".
Um bem haja para todos e VIVA PORTUGAL..... Mais uma vez peço desculpa Sr. Berto, tudo de bom para si.
Manuela Rodrigues
Olá Manuela,
Acho muito bem que tenhas voltado a comentar, pois não te proibi de o fazeres, desde que se diga a verdade está tudo bem.
Mas há coisas que estão mal, eu continuo a não ser Sr. e, pedir desculpas para mim não fazem sentido.
Por isso, comenta quando quiseres.
Obrigado pelo comentário,
Berto
Olá amigos,
Sobre esta medida polémica que é o encerramento das escolas, e apesar de eu já não ter filhos em idade escolar, não quero deixar de emitir a minha opinião sobre o tema. Esta medida tanto quanto é do conhecimento geral, não é uma medida local nem regional, resulta antes de uma medida estratégica transversal ao país. Aliás há concelhos onde a concentração de alunos em agrupamentos escolares, já ocorre há vários anos. Os nossos vizinhos espanhóis adoptaram esta medida há mais de trinta anos, vejam só o atraso que temos nesta matéria. A propósito, alguém sabe onde fica a escola em Feces de Abajo? É que já na década de setenta, quando a minha mulher tirou o curso de professora em Chaves, fizeram visitas de estudo ao agrupamento de Verin, ao qual chamavam Comuna Educativa, e onde se concentravam alunos do pré primário ao bacharelato. O centro tinha pavilhão, piscina e os alunos tinham acesso a outros meios que em Portugal nem sonhavam ainda.
Além disso, deve ser muito pouco estimulante para um educador ter numa sala de aulas oito ou nove alunos, repartidos pelas quatro classes. A minha mulher que fez todo o percurso profissional na zona de Lisboa, trabalhou sempre com uma única classe de 25 alunos cada. Bem sei que cada região tem características intrínsecas, mas é tempo de dar um passo em frente. Foi o facto de vivermos orgulhosamente sós durante tantos anos, que cavou o nosso atraso para os restantes países da Europa.
Eu sei que a medida tem alguns aspectos negativos, desde logo, a distância a percorrer por algumas crianças e sobretudo, o desemprego que vai gerar na classe docente. Mas deve sobretudo valorizar-se as vantagens que daí advêm. Desde logo a melhoria dos recursos a que vão ter acesso, quer humanos quer materiais. O convívio com colegas de meios sociais diferentes, o acesso a outros meios de informação e cultura. Por exemplo, quantas visitas de estudo se faziam na aldeia? Por certo que não se alugava um autocarro, apenas para sete ou oito alunos, e os professores não arriscavam a transportá-los nas suas viaturas. Por tudo isto eu confesso que não estou contra a medida, pese embora tenha razões sentimentais para a não aprovar. Foi a minha escola onde aprendi a ler e foi construída quando o meu avô quando era presidente da Junta, mas como dizia o poeta – Todo o mundo é composto de mudança……………… é a vida.
Nuno Santos
Olá Nuno,
Agradeço o comentário e as informações.
Neste caso, não concordo contigo, menos quando tentas comparar Portugal com Espanha ao nível da educação, porque aí teríamos de fazer a comparação em todas as áreas e os 30 anos de atraso não chegariam.
Focas um ponto importante, que é o desemprego na classe docente, que já por si se encontra mal.
Mas não estamos a falar de 7 ou 8 alunos e as visitas de estudo poderiam fazer as que quisessem, porque tanto a CMChaves como a Auto Viação do Tâmega, Lda, têm autocarros adequados.
Pior, por exemplo, é a CMChaves pagar à AVT um autocarro de grandes dimensões (não sei se levará umas 60 pessoas) diariamente para levar, aí sim, meia dúzia de alunos.
E, para finalizar, acho que já ficou provado que estas medidas de centralização, acabam por não funcionar, quem gere as escolas não tem qualificações para o fazer, muito menos quando atingem dimensões como aquelas que estamos a falar e era melhor dedicarem-se a dar aulas, isto se ainda se lembrarem, porque a maioria dos órgãos de gestão das escolas habituaram-se às "mordomias" dos cargos e nem fazem uma coisa nem outra.
E as razões sentimentais são importantes, muitos dos erros radicam na falta de importância que lhes é dada.
Já agora, se fazes favor, diz-me o ano de contrução da escola primária. Pensei que ainda tivesse andado na escola da Da. Eugénia. Obrigado.
Um abraço,
Berto
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