Se as segadas do centeio são um trabalho duro, as do feno não são aquelas que reúnem mais adeptos.
O calor que despredem os lameiros mais húmidos, o pó e o peso dos fardos, fazem deste trabalho um dos menos apetecíveis.
Mas quem tem animais, necessita das forragens secas para os dias de inverno mais rigorosos ou como complemento da alimentação dos mesmos. Claro que na nossa Aldeia (tal como está a acontecer nas restantes), cada vez há menos crias e são mais os lameiros que cada ano ficam por segar, quer seja pela falta de máquinas (e mão-de-obra), quer pela falta de quem o procure, quer pelos preços que por vezes são insuficientes para cobrir os custos da segadeira e da enfardadeira.
Mas há um ponto importante a ter em atenção. Os lameiros que ficam por segar, tal como os montes por limpar, são autênticos rastilhos e como tal, são potenciais focos de incêndios, pelo que, no meu entender, quem não os puder segar, pelo menos que plante (ou mande plantar) folhosas. A sombra e as folhas ao caírem no Outono/Inverno irão dificultar o crescimento da erva, facilitar as limpezas e evitar os incêndios.
No dia em que tirei as fotos nos lameiros dos meus pais, tivemos (porque o meu pai estava comigo) a sorte de andarem por lá umas pegas desaninhadas.
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