Julgo que a grande maioria de nós, ainda que não preste grande atenção, já se encontrou com cimento fresco (e seco) espalhado onde calha, mas sendo mais frequente nas rotundas e nas subidas, uma vez que as primeiras obrigam os camiões a inclinar-se pela força centrífuga (também é verdade que se fizessem as curvas a menor velocidade isso não aconteceria) e as segundas, consoante o grau de inclinação da subida, maior é também o desnível do cimento dentro das betoneiras, acabando assim por sair.
A verdade é que com excepção da primeira fotografia, nunca vi ninguém da(s) empresa(s) a limpar. De qualquer forma, não estavam a limpar, limitavam-se a empurrar parte do cimento que estava na estrada, para a berma.
Em outra ocasião vi uma máquina (retroescavadora), no cruzamento da Sra. da Azinheira a arrancar as várias camadas de cimento seco que já se acumulavam, mas dessa vez julgo ter sido a Junta de Freguesia ou a CMC a terem de fazer esse serviço, porque a(s) empresa(s), ainda que sejam obrigadas, não o fazem.
Mas se esse problema não chegasse ainda há outro que considero de maior gravidade.
Sobre os sinais limitadores de velocidade nem vale a pena falar, porque todos vemos a forma como conduzem, mas sobre os sinais limitadores de tonelagem é, no mínimo, curioso o que tem acontecido.
Todos os sinais que têm sido colocados têm desaparecido, ninguém vê nada, ninguém sabe quem é, ou seja, evaporam-se, possivelmente com o calor que tem estado.
Mas no Sábado de manhã, passei pela estrada que liga a nossa Aldeia a Vila Verde da Raia e por baixo de casa de meus pais estava um sinal novo (como o que se vê na foto da rotunda das Antas), indicando o limite de tonelagem (19 t) e a distância (1700 mt) e reparei na existência de outros à entrada da ponte de Vila Verde da Raia e em sentido contrário, embora um deles já tivesse sido vandalizado, pintaram as 19 t que a ponte suporta de branco. Assim, quem veja o sinal ao longe parece um sinal de trânsito proibido.
Eu não percebo muito de camiões, mas será que um camião carregado de arreia molhada ou com uma betoneira cheia de cimento não ultrapassa as 19 t?
Será que têm algum sistema de depuramento das águas de lavagem dos camiões e outros utensílios?
Para onde é despejada essa água? No rio?
E, onde vão buscá-la? Ao rio?
Podem fazer de um terreno da veiga um estaleiro para deposição de inertes, alterando a sua orografia e utilizando-o também como parque de estacionamento das galeras?
Agora para finalizar e o que até achei mais "graça", é que hoje o sinal que se encontrava por baixo de casa de meus pais, já não se encontrava lá. Até liguei ao amigo com quem eu ia no Sábado para confirmar que tinha visto bem. Vamos ver quanto tempo os restantes sinais vão permanecer no seu lugar e vão ser respeitados.
castelo de monforte de rio livre
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Asociación Cultural Os Tres Reinos
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