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Sábado, 26 de Abril de 2014

Contributos - Sr. Luís Fernandes - “Fogo-de-vista"

 

Fogo-de-vista”

 

 

A Cidade CHAVES nem cresce nem minga    -   altera-se aos sobressaltos.

 

Os que têm tomado conta dela não é tanto para a cuidar, mas mais para a aproveitar para serviço e interesse da sua «quadrilha» partidária.

 

Chaves é uma cidade cujo crescimento e desenvolvimento urbanos poderiam e deveriam ser harmoniosos  e amplos, pois as suas condições geográficas são francamente favoráveis.

 

Mas a tacanhez de espírito, a mediocridade de conhecimentos e a impreparação política dos que têm vindo a tomar conta dos destinos dessa Cidade e dessa Região, agravadas com a impetuosidade da soberba, da ganância e da insinceridade desses mesmos decisores,    condenam  CHAVES (cidade e Região) a esse aspecto  de cidade «às três pancadas» e de Região «ao  deus - dará».

 

 

Assim, não é de estranhar que pessoas que gostam mesmo de CHAVES (cidade e Região), e, dentre estes, especialmente, os que aí nasceram e aí foram criados, reparem não só nas grandes misérias que por aí saltam à vista, como também  em ferretes isolados, que alguns consideram pormenores ou pequenas distracções licenciadas , que mais não são do que «o rabo de fora» de tristes cumplicidades … ou sinais  em “faces ocultas”.

 

O Progresso de uma CIDADE tem consistência no Planeamento, e não no capricho balofo ou na golpada de ocasião, licenciados e consentidos por quem tem a OBRIGAÇÃO de saber o que anda a (DEVE) fazer.

 

O feudalismo mental continua a ser um baluarte para toda a prosápia da imbecilidade, da tacanhez de espírito e da grandiosa quão estúpida soberba de todos quantos se convencem que a História da Humanidade é neles, e só neles, que se realiza.

 

Do pouco que estudaram, aprenderam uma insignificância que aproveitam às mãos cheias para enfartar o seu insaciável ego eivado de mediocridade.

 

Na vida estão eles, cada um por si, eles, e, depois, os demais.

 

Nascem indivíduos, passam a trastes, nunca chegam a ser pessoa.

 

Embora visíveis a olho nu, o descaramento com que se revestem disfarça-os mais do que a pele do cordeiro ao lobo.

 

Afinal, não passam de caracaras apalhaçados com plumagem de araras.

 

Ao longo da História, e particularmente no pós-25, continuam a proliferar, porque este Povo hospitaleiro os hospeda com afecto e toda a ingenuidade.

 

Especialmente, aí por CHAVES, pela Normandia Tamegana, continue-se a pôr no poleiro os atletas pepe-rápidos da camaleonice politicastra, e cuja maior qualidade está chapada, chapadinha, no conceito que têm do desempenho das funções de edis: - entrar em gozo de férias graciosas, por períodos de quatro anos, com todas as loucuras e lucros já metidos na conta … de quem tem de os «gramar»!!!

 

 

Queremos todo o merecimento para os nossos NORMANDO  - TAMEGANOS.

 

Por isso, e para isso, jamais devem deixar-se atrair, e cair, na escravidão de petimetres neróides.

 

A esses filauciosos e fementidos, o nosso amigo Zeus manda avisar que basta esse disparate para lhes retirar metade do mérito que têm.

 

Assim, dizei lá, o que vos resta?  - Ter cá, nesta vida uma imerecida e efémera glória, e Lá, na outra, o inferno atiçadinho!

 

Chega para ganharem Juizinho?!

 

Safaditos!

 

Nem só os que «fizeram alguma coisa por CHAVES» têm o direito à apreciação, à crítica, à reprovação ou ao louvor do que por aí acontece.

 

Mesmo quem nunca tenha feito “coisa alguma que se veja”, ao comentar, com empenho e seriedade, a vida da “NOSSA TERRA” já está a dar um contributo.

 

E há muitas maneiras de colaborar sem dar nas vistas.

 

Nem só em pôr-se em bicos de pés é que se tem mais visibilidade.

 

Muitos de nós não dão esmola, nem se põem com a lenga - lenga ao coitadinho, só quando sentem muita gente a olhar.

 

Conduzir a cidade e os cidadãos para as derrotas e a catástrofe é fazer algo de meritório?

 

 

Dar cabo das “Freiras”, dos Jardins, deixar «roubar» o Hospital, construir mamarrachos, levar o saneamento à GRANGINHA fora de horas e a conta-gotas, não cuidar minimamente do património histórico, promover vergonhosas feiras de sabores e medievais, provocar os artistas locais com exposições pomposamente anunciadas e descaradamente de portas trancadas; não promover, na verdade, a CIDADE (repetimo-nos, mas temos de lembrar que sempre que escrevemos CIDADE, ou CHAVES,  com letras maiúsculas queremos dizer, a cidade, as vilas, as Aldeias, enfim, todo o Município); sacrificar os legítimos interesses regionais a favor de caprichos, conveniências e «jogadas» partidárias; aceitar que quase se neutralize um dos principais pólos termais e turísticos do País; não criar as mínimas perspectivas de emprego para os jovens que aí concluem os estudos; não lutar pela instalação de uma Instituição de Estudos Superiores; continuar a consentir a desertificação das Aldeias e pouco ou nada se fazer pela melhoria das condições de vida dos mais Idosos e doentes; não preservar Povoados, que tanto o merecem; não melhorar acessos com tão gritante necessidade; consentir o roubo de Baldios, construções abusivas; fazer Polis aldrabados; atrasar e dificultar as decisões administrativas a qualquer cidadão e, particularmente, aos Emigrantes; proteger delambidamente os que aí se instalam para comercializar e abandonar ostensivamente os produtores locais; enfim, estas e outras atitudes é que são a expressão válida e valorosa do que SE FAZ POR CHAVES?!

 

Contentam-se com fogo - de - vista?

 

 

 

 

 

M., 19 de Abril de 2014

 

Luís Henrique Fernandes

 

Publicado por Humberto Ferreira às 00:05

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3 comentários:
De vasco sobreira garcia a 26 de Abril de 2014 às 00:42
CONCORDO EM GENERO NUMERO E GRAU COM O QUE FOI ESCRITO
E NO MEU MODO DE VER COMEÇOU COM UM TAL DE ALEXANDRE CHAVES QUE EU CONHECI EM O. SECO QUANDO ELE ESTAVA EM CAMPANHA SEM SABER QUEM FALOU FALEI OUVIU OUVI QUANDO SE RETIROU PERGUNTEI QUEM É ESTE NABO É O CANDIDATO DO PSE EU FALEI NÃO PODE SER UM PRESIDENTE DE CAMARA OLHA FOI E O PIOR DE RUIM FICOU PIOR SÓ BOSTA DAÍ PARA A FRENTE ABRAÇO
VIVA O 25 DE ABRIL
De Anónimo a 27 de Abril de 2014 às 22:16
Caro brasileiro ou português lá o que é, esses esgotos são da responsabilidade do PSD, e do Senhor Engenheiro Altino Rio responsável pela Junta nessa época não são dp PS. è que o Senhor já se não lembra quando ia para a escola com uma saca de pano nem quando o Fernando Carloto lhe chamava VASCULHO, faz um exame de consciência, olha para o BPN o banco do psd que nos desgraçou a todos os portugueses fala do Duarte Lima que foi matar a outra do Feteira ao brasil, muda de disco , fala da ditadura em que viveu o brasil ate 1986, já foste a procura dos desgraçados brasileiros que desapareceram durante a ditadura, mete a viola ao saco e vai tocar para outras bandas.
De herminiaparente a 29 de Abril de 2014 às 12:07
Como é bom sempre recordar a Granjinha, a terra que nos viu nascer...muito bom...um abraço fraterno a todos que vivem na Granjinha e os que por passam.

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