No passado Domingo, foi o Domingo de Ramos. Já houve um tempo em que também recolhia as plantas para o compor.
Hoje as coisas são diferentes, mas o outro dia ao ler a publicação que o Nuno fez no seu blogue sobre as "Tradições da Quaresma", fez me recordar uma das plantas que também utilizava, que há muito não via e da qual nunca mais tinha ouvido falar. A cangorça, com folhas verdes brilhantes e umas flores lilás-suave, tão bonitas como frágeis.
Não é muito comum encontrá-la, e chegada essa data ia com o meu irmão à Fontaínha, que na altura era em parte trabalhada pelos meus avós maternos (Torcato e Augusta). Aí, junto à frescura do Rio Pequeno costumava haver algumas plantas protegidas pela sombra dos amieiros e o recosto dos muros.
Como entretanto a Fontaínha ficou de poulo, os amieiros estão a morrer e, como sabemos, ardeu no Verão passado, não deve lá haver muita coisa.
O outro local de recolha era no caminho entre o Aloque e a Quinta dos Montalvões, que hoje é do Vítor, mais propriamente, ao lado da Fonte que, à semelhança de quase tudo o que é público na nossa Aldeia, também continua abandonada e cheia de silvas.
Perto encontrei umas poucas plantas que me permitiram tirar umas fotografias, que de seguida vos deixo, acompanhadas das restantes plantas de que tradicionalmente se compunha o Ramo.
castelo de monforte de rio livre
Águas Frias - Rio Livre - Tino
Rêverie Art - Fernando Ribeiro
Sítio das Ideias-Lamartine Dias
Andarilho de Andanhos-S. Silva
Asociación Cultural Os Tres Reinos
Amnistia Internacional - Chaves
Amnistia Internacional - Blogue
DIGIWOWO - Artigos Fotográficos
RuinArte - Gastão de Brito e Silva